sábado, 29 de outubro de 2011

Show da semana

Desculpem, o post saiu atrasado... Porém, ainda a tempo! Este domingo, temos Horna e Imperador Belial no Underground Cultural.

Imagem Google Street View

O endereço é R. do Senado, 208 - Centro.

Imagem do Google Maps

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Show do Garage+Odisseia - Resenha

Com tantas opções no fim-de-semana (ver shows da semana), optei pelo clássico: fui ao show que carregava a lendária marca do Garage Art Cult, no Teatro Odisseia. Como queria conforto, cheguei de taxi. Isso me fez pensar um pouco: será que R$20,00 é mesmo caro pra entrar no show? Fiquei 15 minutos no carro, paguei quase a mesma coisa pelo transporte e não ouvi nem o som do rádio.
Bom, se ainda estivesse na faculdade, e contando cada centavo do meu salário de estágio ou bolsa, pagar uns R$5,00 a menos talvez fizesse a diferença. Venda antecipada de ingressos com valor mais baixo pode ajudar, espero que a casa considere essa possibilidade nos próximos shows. Estagiário também é gente e merece ouvir boa música :-D!
Quanto ao transporte, não dá pra reclamar. É fácil chegar ao Odisseia tanto de metrô quanto de ônibus. Dependendo do ponto de partida, mesmo a pé se pode ir facilmente.
Há também quem fale que o preço das bebidas é caro, mas o já tradicional "pré-night" resolve, ainda mais porque a consumação da cartela é livre.
De qualquer forma, entrar em um espaço com aquela estrutura de palco, aquele som e um bar bem servido fazem uma senhora diferença. É muito agradável entrar no Odisseia. Ah, sim: os banheiros também são limpos. Eu gosto de conforto, e pago para ter isso, numa boa.
Logo quando cheguei, o lugar ainda estava um pouco vazio. Puxa, o fim-de-semana já estava tão agitado, deve ser por isso que tem pouca gente - pensei. Mas aos poucos, a casa foi enchendo, e quando olhei para trás novamente, me surpreendi: havia muito mais pessoas do que esperava, mesmo com shows na sexta, no sábado e mais um no mesmo dia. Sem contar a prova do ENEM, que deixou alguns com a cabeça fervendo e impossibilitados de curtir as bandas. Sinto pena deles... Que show perderam!
Statik Majik

Painside

Syren

As bandas Statik Majik, Painside e Syren estão de parabéns! Das três, a única que ainda não tinha ouvido nada era o Statik Majik, e foi uma grata surpresa. Especialmente Thiago "Incansável" Dominogorgoth, que tocou nesta e também na banda Painside (ótima, a propósito). Syren fechou com chave de ouro uma noite perfeita.
Parece que a Fênix está ressurgindo das cinzas com todo seu esplendor, agora. Se os primeiros shows com a marca do Garage não tiveram tanto público, este mostra que a coisa vai engrenar do jeito que o nome merece. Fábio fez uma excelente seleção de bandas e uma ótima escolha do espaço.
Programa recomendadíssimo para os domingos, infinitamente melhor que derreter o cérebro diante da TV. E vou de novo, quantas vezes puder!

E você, o que tem pra contar? Foram tantos shows essa semana... Mande sua resenha para sigried.nb+riodemetal@gmail.com ou deixe seu comentário aqui embaixo!

domingo, 23 de outubro de 2011

Pra descontrair um pouco...

Quem aí gosta de Banco Imobiliário, também conhecido como Monopoly? Várias edições foram criadas, com os mais variados temas.
Mas sinceramente, por essas versões, pelo menos eu não esperava :-D ...

Imagem daqui.

Imagem daqui.

Ambos os jogos vêm com peças temáticas, baseadas na discografia das bandas. Descoberto através do http://blogdebrinquedo.com.br.

sábado, 15 de outubro de 2011

Show da semana

Metamorphosis e Fire Woman

no Calabouço, a partir das 19:00h.
Imagem do Google Street View

Rua Felipe Camarão, 130 - Tijuca
Imagem do Google Maps
 Se quiser divulgar seus shows, é só mandar as informações: sigried.nb+riodemetal@gmail.com.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Getting it on: the clothing of Rock n' Roll - Resenha


Imagem da Amazon.com.
Considero este livro uma das pérolas que tenho guardadas em casa. Nele, a estilista e historiadora de moda Mablen Jones fala sobre moda e música de uma forma geral, passando pelo Pop, Psicodélico, New Wave, Punk... mas sempre com uma ênfase no Rock.
Um de seus capítulos, intitulado “Dionysus Electrified”, fala sobre a vestimenta do Heavy Metal e, pelo menos pra mim, tem imagens imperdíveis. Duas delas, compartilho aqui: uma do Gene Simmons e outra, uma criação de Fleur Thiemeyer para Ozzy Osbourne.
O livro retrata como os artistas e as bandas faziam para desenvolver seu visual, a relação das vestimentas e as sensações que queriam causar no público, e como elas passaram a serem desenvolvidas depois do estrelato. Conta, por exemplo, que Rob Halford do Judas Priest, primeiramente formulava sua indumentária com acessórios comprados em lojas com artigos de S&M. Mais tarde, o estilista Ray Brown passou a assinar suas roupas (que também desenhava para toda a banda).
Claro que o Kiss não poderia deixar de ser mencionado, assim como Twisted Sisters, Mötley Crüe, Alice Cooper e muitos outros, para quem o figurino de palco tem muita importância. Fala também de como o figurino dos palcos influenciou a moda de rua, e de diversos outros estilistas, como Larry Legaspi e Betsey Johnson.
Não sei se o Gene Simmons gosta de lembrar
dessa fase... Mas enfim, aí está o registro!
Criação de Fleur Thiemeyer para Ozzy Osbourne.
O livro foi publicado em 1987, e obviamente não documenta (mas se encaixariam muito bem num livro como esse) Nirvana, Guns n’ Roses, Metallica, Slipknot... Seus diferentes estilos musicais e a forma como as bandas materializam a mensagem a ser transmitida, a força desse visual e o reflexo disso no comportamento e vestuário dos “simples mortais” vão ter que ficar para um outro livro de moda e rock.

Sumário
Rock’s heroes and goddesses: a mythology
Fitting the costume to the music
The originators
Working-class heroes in Rock
The psychedelic era
Glitter and Glam Rock
Dionysus electrified: Heavy Metal Rock
Punk to New Wave Fashion
Disco to Syntho-Pop: a sound in search of an image
Art Rock
Fashion and Rock costume
Bibliography
Acknowledgements

Orelha
Você pode amar Rock n 'Roll. Você pode odiar Rock n' Roll. Mas você não pode escapar do Rock n' Roll.
O estilo de música tem durado em torno de cerca de quarenta anos - notável longevidade no mundo descartável do século XX. Mas a música não é tudo. Rock n' Roll é também uma imagem, um olhar. Rock n' Roll é a roupa. E as roupas de Rock n' Roll remontam um passado bem mais distante que 40 anos - como este livro provocativo revela, alguns milhares de anos mais.
O espetáculo dos últimos dias de Elvis Presley e James Brown vestindo no palco capas resplandecentes, os coloca em companhia de reis martirizados da mitologia antiga. O hardware de Heavy Metal do Kiss e Twisted Sister os fazem reveladores do culto secular de Dionísio. O brilho do glam rocker Elton John o liga ao reino místico de Bizâncio. O traje enganosamente ingênuo do "American Backstand" Dick Clark, por volta de 1950-1960, participa na paixão de Romeu e Julieta de Shakespeare (ele mesmo inspirado no romance de final grego de Píramo e Tisbe). A androginia de Little Rochard, David Bowie, Boy George e Michael Jackson está enraizada em alguns dos mitos de nossos primeiros antepassados ​​do Gênesis, que falam de um mundo povoado inteiramente por hermafroditas.
[...]
Getting it On reúne imagem e personalidade da história da música e mitologia, cultura popular e individual para revelar os segredos do poder social de Rock e seu apelo popular, que corre mais profundamente do que até mesmo os mais ardorosos fãs jamais imaginaram.

domingo, 9 de outubro de 2011

Rock (independente) no Rio: 20 anos de resistência cultural

Essa semana, visitei a exposição sobre o cenário do Rock Underground no Rio de Janeiro. Ela resume um pouco do que tem  no livro Niterói Rock Underground (1990-2010) do jornalista, publicitário e quadrinista Pedro de Luna. Foi bacana ver aquele monte de capas de demos e flyers antigos!. Na verdade, queria ver até um pouco mais, e escutar alguma coisa das bandas que estavam sendo mostradas ali. Quem quiser conferir, fica até dia 13 no Centro Cultural Justiça Federal.
Conheça a programação completa em http://www.ccjf.trf2.gov.br/prog/prog.htm

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Shows da semana

Esse é o primeiro post sobre os shows da semana... O que estou postando aqui é fruto de pesquisa em outros sites, portanto, não está tão completo quanto gostaria. Então, quem quer divulgar shows de sua banda, de seu espaço para eventos, fique à vontade para mandar pra cá: sigried.nb+riodemetal@gmail.com.

Sexta-feira tem Classic Rock no Happy Hour do Centro, no Cosmopolitan, que fica na R. da Assembléia, 13.

No sábado, tem o São Gonçalo Rock Underground Festival, que acontecerá no Clube Recreativo Trindade, de São Gonçalo.

Imagem do Google Street View


Imagem do Google Maps

Para mais detalhes, veja o calendário do lado direito deste blog!
E se quiser divulgar seu evento, já sabe: será um prazer divulgá-lo aqui!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Impedindo que seus vizinhos escutem a bateria


Quem toca bateria tem um sério problema na hora de praticar em casa: perturbar os vizinhos. É muito fácil isso acontecer, então muitas vezes o músico acaba apenas ensaiando em estúdio e deixando os exercícios diários de lado, pois não quer ouvir o interfone tocar depois de apenas 5 minutos empunhando as baquetas.
Quem toca guitarra, baixo, teclado ou outro instrumento eletrônico não encara esses problemas, pois pode escutar o som no fone ou regular o volume de forma a não perturbar. Mas quem toca bateria ou outro instrumento acústico, bom... Aí a coisa muda de figura.
Uma solução ideal seria montar um estúdio em casa, mas nem sempre temos um cômodo disponível ou o dinheiro no bolso (se tiver, me chame para fazer seu projeto! Kkkk!). Essa alternativa, portanto, não serve para a maioria.
Alternativamente, pode-se comprar uma bateria eletrônica. Algumas são bem fiéis ao som de uma bateria verdadeira, mas essas costumam ser bem caras. A vantagem é que demandam menos isolamento, além de oferecer algumas vantagens como tornar mais fácil gravar em casa, ocupar menos espaço, etc.
Outra opção é o módulo de treino. Não é tão divertido quanto uma bateria completa, mas é ótimo para evitar conflitos com os vizinhos a um custo menor. Fora isso, os módulos tem exercícios programados, alternando, por exemplo, diferentes andamentos do metrônomo.
Com custo mais reduzido ainda, há os praticáveis emborrachados que, junto com o metrônomo, formam um kit básico e essencial para melhorar o desempenho.
É, o equipamento eletrônico ajuda, mas no caso da bateria, o problema não é eliminado. Mesmo sendo uma das alternativas menos barulhentas, há um tipo de ruído que é uma praga, difícil de tratar, e atende pelo nome de ruído de impacto. Ele é gerado principalmente pelo bumbo, pois é a peça mais próxima do chão e que recebe a batida do pedal, a mais forte de todas.

O ruído de impacto percorre todas as estruturas adjacentes. Difícil atenuar!
Imagem montada a partir de outras encontradas em: greengluecompany.com e pro-music-news.com

Essa desgraça sonora percorre as estruturas do prédio, atingindo não só seu vizinho de baixo, mas o do lado, o de cima e quiçá o seu síndico, que mora no penúltimo andar, enquanto você mora no terceiro.
Não adianta colar caixa de ovo nas paredes, ou simplesmente colocar borracha ou carpete no chão. Esse ruído precisa de tratamento especial.
E esse tratamento é dado por um conjunto de camadas, cada uma com sua função.
O ruído de impacto é transmitido pelo contato entre os elementos. Isso quer dizer que quando seu pé pressiona o pedal, ele transmite energia mecânica para o chão e para o bumbo. Parte dessa energia mecânica se transforma em energia sonora (pra você, som; pro seu vizinho, ruído aéreo), outra parte em energia térmica, e outra parte vai entrar no seu chão, na sua laje, nos pilares e vai fazê-los vibrar, transformando-se em energia sonora (ruído) mais adiante. Em todos os andares.
Mas como evitar o ruído de impacto? O ideal seria que a bateria flutuasse no ar. Como isso é um privilégio exclusivo do Joey Jordison (Slipknot, Murderdolls - quem assistiu ao último Rock in Rio sabe do que eu estou falando), aos simples mortais resta a criatividade.
Pois bem, todo e qualquer material tem lá suas propriedades acústicas: uns refletem os sons, outros absorvem. Esses que absorvem, dependendo de como são seus poros, absorvem faixas de frequência diferentes: mais graves, mais agudas. Usando camadas de diferentes materiais, dá pra cumprir as diferentes funções, exigidas pra esse isolamento em questão.
A primeira necessidade é diminuir o contato do instrumento com o chão. Aqui em casa, improvisamos com aquele piso de banheiro de academia. Só que ele desliza, então precisava de mais uma camada embaixo. Optamos por uma borracha, que além de segurar, funciona como uma mola, diminuindo ainda mais a transmissão  do impacto.

Aí, as três camadas! Uma borracha grossa, o "piso de banheiro" e o carpete sintético.
O custo foi bem reduzido e o resultado, ótimo!

E por cima, mais uma camada com dupla função: o capacho sintético segura bem o pedal e o bumbo, além de absorver parte do espectro sonoro.
Deve-se tomar o cuidado de não deixar o equipamento encostar na parede, pois aí o ruído de impacto será transmitido para ela e adeus isolamento.
Agora, o ruído de impacto foi praticamente eliminado; só se escuta o ruído aéreo até a nossa sala. Já dá pra treinar todo dia!

Aqui, uma geral do conjunto. Só lembrando, a borracha também não encosta na parede.
Quanto menos pontos de contato, melhor!

domingo, 2 de outubro de 2011

Quando não estou ficando surda, ouço o quê?


He! He! O título deste post é uma brincadeira por causa de um outro texto que escrevi, no meu blog pessoal: rouca, surda e com o pescoço doendo...

Tenho com o Heavy Metal um longo caso de amor. Mas às vezes, o deixo de lado, um pouco. Até sentir a sua falta. E quando já estou com saudades, vem sempre um desejo violento de ouvir mais, e mais, e mais. Um vício. Ouço até saturar.
E quando satura, vou arejando meus ouvidos com músicas mais leves, como MPB, jazz, pop e rock.
Como todos os estilos de música tem pontos em comum, é quase inevitável deixar de mencionar alguns deles.
Na MPB, tem duas músicas do Chico Buarque que pelo menos pra mim tem um pezinho no metal: Cálice (veja como a canção fica depois dos 2:30 minutos) e Construção.
Já o pop, se não encosta no metal, pelo menos no rock, uma infinidade de músicas encosta. As minhas melhores lembranças são a Shakira interpretando Back in Black, I Drove All Night da Cyndi Lauper e Beat It do Michael Jackson, com um inesquecível solo do Eddie Van Halen.
Recentemente, saiu uma matéria no Terra, falando sobre a trajetória do Metallica, e como o Black album influenciou na história do Metal, sendo o primeiro do quarteto a flertar com a música pop. Eu mesma fui "vítima" desse trabalho! Depois conto a história...

E você? Quando não está ficando surdo(a), ouve o quê? Deixe seu comentário!
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