sexta-feira, 31 de julho de 2015

Resenha - Semana do Rock em Mesquita

Este foi o segundo dia do festival Semana do Rock em Mesquita. O evento, apoiado pela prefeitura, tem uma interessante proposta de mesclar bandas locais com outras do estado, não tendo repetido nenhuma até agora.
Por causa de uns contratempos com o GPS, cheguei pouco antes da segunda banda subir ao palco, a Levante! Flagrei o pessoal da Rádio Cidade sorteando diversos brindes pra galera. Infelizmente não pude conferir ao vivo o som da banda Gente, mas terei outras oportunidades.


A banda Levante! é do Rio de Janeiro, com origem nos movimentos estudantis da UFF e UFRJ. Seu som recheado de influências grunge agradou a plateia. Aquele show foi a despedida do baixista Paris, que está na banda desde seu início. Aqui, você pode conferir uma entrevista que a banda deu para o Rio de Metal, em 2012.




No intervalo, um dos apoiadores, a Prev Car, fez uns kits bacanas pra sortear: juntou itens de todas as bandas participantes para quem fosse contemplado no evento com um telefonema deles. A Genomades foi a banda seguinte a subir ao palco. O grupo de Mesquita teve intensa participação fazendo a plateia vibrar com a performance super teatral do vocalista Marcos Gaioso, que iniciou os trabalhos com a inusitada combinação de vestido de noiva e máscara de gás.



Em seguida, apresentou-se a banda Zero9, agradando bastante com sua apresentação. Ela também é do Rio de Janeiro (Guadalupe), no estilo pop-rock.



A Stereophant foi a quinta banda a se apresentar. Na minha visão foi a mais aguardada da noite. Com algumas músicas tocando na programação da Rádio Cidade, fez a galera desprender bastante energia pulando e cantando junto.




Ainda sobrou um pouco pro pessoal curtir a Unmasked Brains, que tocou em seguida. Reinaldo (vocal/guitarra base) chegar a soltar fumaça ali em cima do palco (suspeito que isso tenha ocorrido por causa dos acarajés turbinados que ele traçou ali na pracinha, antes de se apresentar). E como onde há fumaça há fogo, afirmo que eles estavam bastante satisfeitos em retornar a Mesquita, ainda que com o público um tanto reduzido pelo adiantado da hora.




Pra fechar a noite, apresentou-se a Taturana de Aço, com diversas covers que deram o golpe de misericórdia nos últimos presentes.



Foi uma bela noite. Parabenizo a todos os envolvidos, torço para que a Semana do Rock dure muitas e muitas edições!

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Edição comemorativa de 2 anos do Roquealize-se


Se tem um evento que eu admiro aqui no estado do Rio, é o Roquealize-se. Apresentando sempre bandas diferentes a cada edição (mesmo quando os frequentadores pedem algum repeteco), o festival está completando 2 anos e comemora com uma edição mais que especial. As bandas a se apresentarem no dia 18/07 são Blind Horse, Casti'El, Drenna, Forkill (clique aqui para ver uma matéria deste blog com a banda) e Plastic Fire (clique aqui para ver uma matéria deste blog com a banda), além da abertura pela banda mais votada em enquete a ser realizada na página do evento. Bandas, vocês podem se inscrever até o dia 3 de julho pelo email roquealizese@gmail.com.
Pra quem ainda não sabe, esse evento acontece desde julho de 2013. Já passaram por seu palco Canto Cego (clique aqui para ver uma matéria deste blog com a banda), Nove Zero Nove, Ikke Flesch (SC), Unmasked Brains (clique aqui para ver uma matéria deste blog com a banda), Maieuttica (clique aqui para ver uma matéria deste blog com a banda), Etno (DF), Diabo Verde (clique aqui para ver uma matéria deste blog com a banda), Facção Caipira e Hicsos (clique aqui para ver matérias deste blog sobre a banda).
Unmasked Brains no Roquealize-se

Canto Cego  no Roquealize-se

O Roquealize-se conta com apoio da Rádio Cidade e da Prefeitura do Rio de Janeiro. Foi selecionado no Edital Ações Locais 2015, fazendo parte do calendário oficial de comemorações dos 450 anos da cidade.
Então coloque em sua agenda: dia 18 de julho, sábado, a partir das 16h, a sexta edição do Roquealize-se acontecerá na Praça XV de Novembro, em Marechal Hermes.
Pra eu terminar de morrer de amor, o festival está engajado na campanha “Underground Contra o Frio”: lembrem de levar agasalhos para doação, que serão recebidos durante todo o evento.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Krisiun no Clube Recreativo Caxiense

Quando cheguei, Krisiun e Tellus Terror estavam passando o som, o que já me dava uma ideia do que estava por vir. Tinha uma boa galera na porta do Clube Recreativo Caxiense, outro bom sinal.


Mais umas arrumações daqui e dali e Handsaw inicia lindamente os trabalhos no palco 2. A plateia, super disposta a se divertir, abriu diversas rodas e não parou de bater cabeça um segundo sequer.


Ainda no palco 2, entra Evil Inside, surpreendendo positivamente os presentes, especialmente por conta de sua vocalista Fernanda Borges, uma mignon com guturais poderosos.


A terceira banda a subir foi Deus Castiga, no palco 1. Como sempre mandando muito bem e a galera lá embaixo correspondendo.


Logo após, dispensando apresentações, sobe ao palco 2 Unmasked Brains. Mais uma vez a plateia dá um show de animação! Canta as músicas junto, se joga de lá de cima.


Então chega a vez de Tellus Terror subir ao palco 1. Meu primeiro contato com o som dela foi através da coletânea da Imperative Music (veja aqui uma entrevista que fiz com o organizador). A galera já está amontoada esperando o início do show, difícil chegar para bater uma foto. Essa banda literalmente tem fogo no palco! Quase que saio tostada pra pegar um bom ângulo...


Demolishment fecha as apresentações do palco 2 com muita categoria e, como sempre, a animação da plateia dá um show à parte!


Enfim, chega o momento de apreciar o som do Krisiun, que há 2 anos não visitava Caxias. Como esperado, fizeram um excelente show, levando a galera que se apinhava na frente do palco ao delírio.


Apesar de cheio, acho que desta vez consegui melhores ângulos que no show de Mesquita (leia a resenha aqui). Max Kolesne ainda brindou a plateia com um solo de bateria de tirar o fôlego. Afinal, guitarrista e baixista precisam de um tempinho pra descansar, né? Beber uma água...
 E o baterista quase não se desgasta num show...


No fim, queria mostrar as fotos pros caras do Krisiun, da mesma forma que fiz em Mesquita, mas tinha tanta gente pra falar com eles que desisti! Sabia que eles atenderiam a todos que lá estavam, só que a necessidade de acordar cedo no dia seguinte falou mais alto e acabei voltando logo pra casa.


Um evento como esse mostra que independente das bandas terem a chancela de uma gravadora ou um selo são boas no que fazem e pode ser muito maneiro frequentar o underground.

sábado, 25 de abril de 2015

Entrevista exclusiva: Paulo Lopez, produtor executivo do Rio Novo Rock

Quando fui assistir a uma das edições do Rio Novo Rock, fiquei encantada com o que vi (ver neste post). Daí veio a vontade de conhecer mais sobre o evento e ninguém melhor que Paulo Lopez para responder as minhas perguntas. Agradeço a atenção dispensada pelo Paulo Lopez e pela Isabella Ribeiro, que levou adiante minhas perguntas e tornou possível esta matéria.
Conheçam a origem do evento, como ele é feito e outras coisas mais a seguir!

Equipe do Rio Novo Rock. Foto: Leo Mello/Studio Prime

Como surgiu o Rio Novo Rock? Desde o nascimento da idéia, a obtenção do espaço do Imperator, até as primeiras edições...
Havia um embrião inicial sobre a criação de um projeto de rock no Imperator, mas esse era para um fim de semana apenas que coincidisse com o Dia Mundial do Rock. Depois, conversando com a equipe que hoje faz parte do Rio Novo Rock: Diogo Gallindo, Gustavo Genton e Igor Lanceiro chegamos a ideia de fazer um evento mensal. Em seguida veio o formato, o conceito e colocamos o projeto no papel e apresentamos. Fizemos um mapeamento das bandas e DJs de Rock, definimos a data de lançamento, desenvolvemos a campanha de comunicação e começamos a trabalhar para que o Rio Novo Rock se tornasse uma realidade. Daí veio a primeira edição que recebemos umas 400 pessoas, a segunda edição com umas 700... Daí não paramos mais e estamos na 10ª edição.

Foto: Studio Prime

Até agora acompanhei duas edições e vi que vocês costumam colocar bandas correlatas: duas de hardcore em março, uma de stoner e outra de heavy metal em abril. Falem sobre a formatação do evento e também sobre as as implicações disso na divulgação, pois imagino que em cada uma delas o público deva ser ligeiramente diferente.
O formato é: 2 bandas de rock, autorias e do RJ + 1DJ + 1 VJ + público e muito trabalho. Em algumas ocasiões as bandas tem um perfil mais parecido em outras nem tanto. Na última edição e na de abril segmentamos para dar oportunidade a outras bandas dos gêneros que o Rock oferece. Divulgamos para as pessoas que já frequentam para que elas continuem ouvindo bandas novas e de alguma forma tentamos ampliar o nosso raio de ação. O objetivo é trazer mais público, mais integração no cenário do rock independente. Divulgamos basicamente na internet, Rádio Cidade e material impresso.

Foto: Studio Prime

Vocês estão indo para a décima edição agora, certo? Como vocês avaliam o evento, o retorno que está dando a vocês?
Certo, 10ª edição e acreditamos que o evento está em franco crescimento e o retorno é para o Rock, para o público que quer conhecer novos artistas, bandas, Djs... O Rock precisa e está tendo mais espaço no ouvido do público. Esse é o objetivo.

Foto: Studio Prime

Quanto ao cenário do rock independente no Rio de Janeiro como um todo, como vocês o enxergavam antes de iniciarem o projeto e qual a visão que vocês têm agora, em relação às bandas, à receptividade do público, à divulgação de músicas, bandas e eventos...
Não é fácil ser artista independente, assim como em outras profissões ligadas a arte. Existem palcos de todos os tipos e em todos os lugares, mas é preciso também dar condições para o artista se apresentar. A gente tem o apoio do Imperator e conseguimos fazer um trabalho bacana com as bandas e o público, mas é preciso investimento, profissionalismo e união.

Foto: Studio Prime

Shows de bandas independentes, existem aos montes aqui no Rio (mantenho uma agenda deles e tem todo fim de semana, em várias casas, praticamente de quinta a domingo), mas dificilmente dá mais de 100, 150 pessoas. Bem o contrário do que vi no Rio Novo Rock, na última edição que assisti. Meu palpite sempre foi que o lugar faz muita diferença: som, iluminação, organização da casa... E qual a visão de vocês sobre isso?
A nossa média de público é de 500 pessoas. A última edição chegamos a 450 e algumas edições já com 600 / 700 pessoas. Concordo que uma boa produção faz diferença: luz, som, equipe...  O Imperator é um dos melhores espaços culturais do Rio. Isso faz diferença. O evento tem um preço baixo (R$ 5,00 a meia entrada) mas se fosse o dobro acredito que manteríamos a média de público. São várias etapas para se chegar ao resultado final que é o evento acontecendo, para isso tem um planejamento anterior e muita gente trabalhando de forma organizada. Mas o mais importante é o público comprar a ideia e se divertir no evento.

Foto: Studio Prime

Banda maneira é o que não falta aqui no Rio. Pelo menos pra mim! :D Como aquelas interessadas em participar do evento devem proceder para tocar em alguma edição?
Nós estamos sempre ouvindo novos sons e assistindo a shows. Fazemos uma edição ao mês com 2 bandas, no RJ tem uma quantidade enorme de bandas e são elas que tocarão no palco do Imperator, no Rio Novo Rock das próximas edições.

Foto: Rio de Metal

domingo, 29 de março de 2015

Rio Novo Rock - Diabo Verde e Plastic Fire

Há séculos não entrava no Imperator. Minha lembrança era de uma casa de shows com excelente estrutura, que recebia shows de alto nível, ali no Méier, que infelizmente tinha fechado em 1996. Nomes internacionais como Ramones, Pantera e Megadeth, e nacionais como Barão Vermelho, Engenheiros do Hawaii e Planet Hemp pisaram naquele palco até seu fechamento, que durou uns 16 anos.
Desde que reabriu, em 2012, não tinha ido lá. E está tão lindo... Pra quem está acostumado com a simplicidade dos locais onde costumam ser os shows underground, chega a causar espanto saber que aquela casa agora abriga um evento mensal para mostrar a que veio a cena independente carioca. Senti-me agraciada por estar ali e poder ver com todo o conforto dois excelentes shows com a estrutura que as bandas sempre mereceram: luz e som de primeira, ambiente refrigerado, seguro, preço honesto: R$10,00 por aquilo tudo, num local de fácil acesso.
Não à toa, deviam estar presentes ali umas 200 a 300 pessoas numa quinta-feira, ou seja, tendo que trabalhar ou estudar no dia seguinte. É porque realmente vale a pena, viu?
O espaço foi aberto às 20:00 e o primeiro show começou pouco depois das 21:00. Nesse meio tempo era possível apreciar os skatistas fazendo suas manobras num half pipe instalado no fundo da plateia.
Muito legal de se ver, mas recomendo que da próxima vez instalem algum tipo de proteção além das grades, mais especificamente na parte de baixo, onde tem uma fresta. É que um skate voou em direção à minha canela, por ter passado justamente por aquele buraco... Baita azar! A dor foi tanta que caí no chão, mas um membro da brigada que estava lá prontamente me socorreu colocando gelo e um spray que na hora nem consegui identificar direito, mas que salvou minha vida.
Como não guardo rancor, aí algumas fotos dos skatistas! :D




Já estava recuperada quando a banda Diabo Verde subiu ao palco. Gostei muito de ver os caras! Com um som inspirado em bandas como Bad Religion, Pennywise e Rise Against, têm letras em português que falam sobre o cotidiano de uma pessoa comum. Um dia de fúria? :D
Seu álbum mais recente é intitulado "Sincericídio" (sinceridade + suicídio), foi gravado no Superfuzz e contou com um time formado por Gabriel Bil (ex-Noção de Nada e atual Zander - técnico de baixo e guitarra e masterização), Elton Bozza (produção)e Renato Rocha (guitarrista dos Detonautas - guitarra da faixa "O que realmente importa"). Não contente em apenas apreciar o show, a galera subia ao palco para cantar junto as músicas da banda.






A segunda banda a subir ao palco foi a Plastic Fire. Já assisti ao show deles antes na Audio Rebel e (confira nesta entrevista)... Ainda bem que o Imperator é grande, pois foi uma chuva de gente dando stage dive! Os shows da Plastic Fire são sempre insanos, uma grande catarse coletiva. Certamente todos saem dali de alma lavada! :D
Sua música, feita para gritar e pular junto, tem como mais recente expressão o álbum "CidadeVelozCidade" (2014), realizado graças a um crowdfunding, em formato online e com download gratuito para os colaboradores da campanha. Saiu também um formato "físico" através dos selos independentes Urubuz Records, SpiderMerch Brasil e Burning London Records. Foram parceiros nesta empreitada: Estúdio Superfuzz, Gabriel Zander na produção e Flavio Flock no projeto gráfico.






O formato com duas bandas foi ideal para um evento no meio da semana, pois ainda deu pra ficar minimamente em pé durante o expediente no dia seguinte. Outro ponto a favor foi a facilidade para conseguir transporte: ao fim do show, havia dezenas de taxis do lado de fora. Quem quiser ir de carro pode parar em um dos cinco estacionamentos das redondezas. E quem não estiver com essa bola toda pode usufruir da farta rede de ônibus que serve o local.
O show de ambas as bandas foi ótimo, o clima do lugar e especialmente do evento era excelente: público animado do início ao fim, astral lá em cima e muita tranquilidade. O evento foi muito bem organizado, parabenizo a todos os envolvidos; saí de lá já pensando em voltar. Tem tudo para durar muitos anos e gerar muitos frutos!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Unmasked Metal Fest

Os anfitriões, que estão divulgando seu novo álbum, Machina.
Underground morto? Rock morto?!? Não creio. Nunca acreditei. E o evento que aconteceu no último fim de semana, que reuniu mais de 600 pessoas, comprova isso.

Gente, me ajuda! Quem bateu essa foto? Preciso colocar os créditos aqui.

A banda Unmasked Brains fez um festival com mais outras sete da cidade do Rio, com tudo financiado por eles: som e luzes de primeira qualidade, dignos das melhores casas de shows, na simplicidade da Planet Music. Os motivos? Divulgar o seu novo CD Machina e fazer reviver momentos memoráveis como os aniversários do Garage. Pelo jeito que estava aquele lugar, eles conseguiram: eles lotaram não apenas a casa de shows, mas toda a Avenida Ernani Cardoso , onde ela está situada...

A galera agitando muito no primeiro show, da banda Killrape.

Todas as bandas tiveram excelente público (mesmo os anfitriões, que acabaram tocando depois das três da manhã, para os heróis que ainda estavam em pé àquela hora), todos da plateia divertiram-se como se não houvesse amanhã.

As meninas da Melyra detonando tudo, merecidamente ovacionadas
pela galera que estava lá.

Todas as bandas apresentaram shows primorosos, como era de se esperar. Vários da platéia estavam ali pela primeira vez e viram um monte de novidades. Foi lindo. Apesar do calor, apesar das dificuldades de levar um evento como aquele, com estrutura jamais vista no underground, foi mais que bem sucedido.

Tamuya Thrash Tribe agitando a galera.

Na minha humilde opinião, acho que o evento só não foi ainda mais prestigiado por duas razões: atualmente, rock não é o gênero musical em que pousam os olhos dos grandes investidores (patrocínios cairiam muito bem, ajudariam por exemplo a alugar um local com mais capacidade) e, um público maior, nesse processo de "boca a boca" vem mesmo é com o tempo. Tomara que aqueles que frequentaram o underground pela primeira vez ali tomem gosto pela coisa e passem a ir mais a eventos autorais, serão muito bem vindos.

A galera cantando junto com a banda Syren.

Foram meses planejando e executando tarefas para o evento, que muitos gostaram mas também foi alvo de críticas, especialmente pelo fato de ser gratuito. Houve quem dissesse que a banda estava sendo predatória por ofertar ao público um evento grátis desse porte. Por outro lado, muitos foram os depoimentos mencionando que coisas desse tipo salvam o underground.

A banda Dark Tower apresentando seu excelente show.

Dumping para uns, redenção para outros. Não importa como cada um qualificou o evento, o fato é que foi histórico. NUNCA a cena underground recebeu tamanho presente de um grupo de amigos: um show de alto nível e de graça. Quem esteve lá pra testemunhar mal podia crer em seus olhos. Apenas o calor infernal e a empolgação sem fim mostravam que aquilo tudo era real. Parabéns à banda Unmasked Brains pela iniciativa é que esse seja o primeiro de muitos Unmasked Metal Fests!

A banda Hatefulmurder mostrando a que veio: detonar tudo.

Unmasked Brains apresentando seu som criativo e cheio de energia
para a heroica plateia que ficou até o fim.

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