terça-feira, 29 de abril de 2014

Resenha: Festival Rock Humanitário 2014

Recebi a preciosa colaboração de Euter Mangia, Fotógrafo e Educador Físico, que brindou o Rio de Metal com uma linda seleção de fotos e um breve texto sobre o evento, que tem se mostrado cada vez mais importante na cena do Rock/Metal fluminense. Após lerem e se deliciarem com as belas imagens, não deixem de conferir outros de seus trabalhos, nos links: www.facebook.com/euter.mangia e www.flickr.com/photos/euter_mangia/sets. Para falar com ele, ligue:  21 97214 0412 ou escreva para o email eutermangia@gmail.com. Confira também todas as fotos que ele enviou clicando aqui.




O Festival Rock Humanitário 2014, veio para marcar de vez seu lugar entre os maiores eventos da cena Rock´n Roll do Rio de Janeiro e do Brasil. Com uma estrutura impecável tanto para quem foi curtir, quanto para quem foi trabalhar e tocar, o festival começou ainda com sol aquecendo a bela Cabo Frio. E assim Headbangers (e muitas gatas) de todas as partes iam minando no Parque de Eventos da cidade, e se acomodavam à frente dos dois palcos onde as bandas se apresentavam, realizando um vai-e-vem de um palco para o outro, e em comum entre eles havia uma energia, e um tesão em estar ali assistindo ou tocando, que se traduziam em acordes competentes em alguns casos arrebatadores, que impulsionavam o Mosh Pit e as batidas violentas de cabeça. Existe algo melhor para um Headbanger? Tudo muito bem conduzido por um ótimo equipamento de som, mesmo para os casos das bandas que não tiveram como passar o som, e fazer seus ajustes personalizados.


No palco menor se percebia uma garra por parte das bandas que pareciam fazer dele um trampolim, para que na próxima edição pudessem estará no palco principal. Já no palco principal os destaques ficam para as Bandas USINA BLUES, LEFT HANDD, CARRO BOMBA, HICSOS, KORZUS E RATOS DE PORÃO, que fizeram apresentações curtas e grossas, diretas ao ponto. E o ponto é bom e velho Rock´n Roll!!!! Rock´n Roll, Thrash Metal, Heavy e Hardcore tudo bem tocado. O que fez os mais saudosistas e “coroas” ao assistirem especialmente RDP e Korzus, se transportarem no tempo e rever os bons tempos de Circo Voador e Garage...


Parece que colocar a Plebe Rude para fechar o evento, não foi uma escolha muito acertada, pois muita gente já tinha ido embora e sinceramente nem se ouve falar de como foi...


Mas de uma forma mais genérica o Festival Rock Humanitário veio para ficar e se solidifica a cada edição, e com recorde de público divulgado esse ano, mas sem números específicos divulgados.
Que venham mais eventos desse naipe para a cena Rock´n Roll Carioca!!!!!!!!

Confira o álbum completo aqui:
Rock Humanitário - fotos por Euter Mangia

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Resenha: 2º aniversário da Quality Music Web Radio

Esta foi uma noite bem especial por vários motivos. Dentre eles, destaco: a rádio a completar os 2 anos é de um amigo especial e que há muito fomenta o underground divulgando músicas de bandas independentes do mundo inteiro; há algum tempo queria ver as meninas da Scatha e da Melyra em ação; muita conversa boa pra jogar fora.



Fiquei feliz por ter chegado a tempo de ver a primeira banda tocar, a Melyra. O setlist do show foi reduzido e Cynthia Tsay substituiu a baterista original, que estava se recuperando de um probleminha de saúde. Em poucos dias ela conseguiu uma boa desenvoltura com as músicas. Gostei bastante do som delas, agora quero ver um show com mais de suas composições e com a Ana de Ferreira nas baquetas.


Em seguida veio Unmasked Brains quebrando tudo (até o amp do baixo estourou durante a performance) e botando a galera pra quebrar também. Os integrantes tinham um motivo extra para a empolgação que mostraram no palco: a finalização da mixagem de todas as faixas do novo álbum, Machina.


A penúltima banda a subir no palco foi a Scatha, com seu Thrash poderoso, cheio de cadência e porrada. E lá estava a Cynthia de novo, desta vez totalmente à vontade com as composições autorais. Como a bateria é o instrumento mais exaustivo da banda, depois de vê-la executando dois shows praticamente seguidos, a considero uma atleta das baquetas. Muito bom! Angélica Burns arrepiando nos vocais e na interação com o público, Júlia Pombo com sua performance empolgante e Filipe Lima muito bem integrado com as meninas, substituindo a Cintia Ventania com muita competência, durante esse período de afastamento.


Para fechar a noite, conferi a performance da banda de Death Metal Melódico Evil Inside, que ainda não conhecia. Formada por Fernanda Borges, Com seu vocal gutural, Rodrigo Lima e Rafael Cordovil nas guitarras, Bomfim no baixo e Mike Nil na bateria, fechou muito bem a noite.
O evento foi praticamente perfeito, fora uns pequenos contratempos com banheiro e com o som. Esse último foi compensado pela qualidade das bandas, pelas pessoas que lá estavam e pela simpatia e dedicação do anfitrião Vanderley, que com sua extrema gentileza torna tudo sempre mais agradável.
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