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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Unmasked Metal Fest

Os anfitriões, que estão divulgando seu novo álbum, Machina.
Underground morto? Rock morto?!? Não creio. Nunca acreditei. E o evento que aconteceu no último fim de semana, que reuniu mais de 600 pessoas, comprova isso.

Gente, me ajuda! Quem bateu essa foto? Preciso colocar os créditos aqui.

A banda Unmasked Brains fez um festival com mais outras sete da cidade do Rio, com tudo financiado por eles: som e luzes de primeira qualidade, dignos das melhores casas de shows, na simplicidade da Planet Music. Os motivos? Divulgar o seu novo CD Machina e fazer reviver momentos memoráveis como os aniversários do Garage. Pelo jeito que estava aquele lugar, eles conseguiram: eles lotaram não apenas a casa de shows, mas toda a Avenida Ernani Cardoso , onde ela está situada...

A galera agitando muito no primeiro show, da banda Killrape.

Todas as bandas tiveram excelente público (mesmo os anfitriões, que acabaram tocando depois das três da manhã, para os heróis que ainda estavam em pé àquela hora), todos da plateia divertiram-se como se não houvesse amanhã.

As meninas da Melyra detonando tudo, merecidamente ovacionadas
pela galera que estava lá.

Todas as bandas apresentaram shows primorosos, como era de se esperar. Vários da platéia estavam ali pela primeira vez e viram um monte de novidades. Foi lindo. Apesar do calor, apesar das dificuldades de levar um evento como aquele, com estrutura jamais vista no underground, foi mais que bem sucedido.

Tamuya Thrash Tribe agitando a galera.

Na minha humilde opinião, acho que o evento só não foi ainda mais prestigiado por duas razões: atualmente, rock não é o gênero musical em que pousam os olhos dos grandes investidores (patrocínios cairiam muito bem, ajudariam por exemplo a alugar um local com mais capacidade) e, um público maior, nesse processo de "boca a boca" vem mesmo é com o tempo. Tomara que aqueles que frequentaram o underground pela primeira vez ali tomem gosto pela coisa e passem a ir mais a eventos autorais, serão muito bem vindos.

A galera cantando junto com a banda Syren.

Foram meses planejando e executando tarefas para o evento, que muitos gostaram mas também foi alvo de críticas, especialmente pelo fato de ser gratuito. Houve quem dissesse que a banda estava sendo predatória por ofertar ao público um evento grátis desse porte. Por outro lado, muitos foram os depoimentos mencionando que coisas desse tipo salvam o underground.

A banda Dark Tower apresentando seu excelente show.

Dumping para uns, redenção para outros. Não importa como cada um qualificou o evento, o fato é que foi histórico. NUNCA a cena underground recebeu tamanho presente de um grupo de amigos: um show de alto nível e de graça. Quem esteve lá pra testemunhar mal podia crer em seus olhos. Apenas o calor infernal e a empolgação sem fim mostravam que aquilo tudo era real. Parabéns à banda Unmasked Brains pela iniciativa é que esse seja o primeiro de muitos Unmasked Metal Fests!

A banda Hatefulmurder mostrando a que veio: detonar tudo.

Unmasked Brains apresentando seu som criativo e cheio de energia
para a heroica plateia que ficou até o fim.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Resenha: 2º aniversário da Quality Music Web Radio

Esta foi uma noite bem especial por vários motivos. Dentre eles, destaco: a rádio a completar os 2 anos é de um amigo especial e que há muito fomenta o underground divulgando músicas de bandas independentes do mundo inteiro; há algum tempo queria ver as meninas da Scatha e da Melyra em ação; muita conversa boa pra jogar fora.



Fiquei feliz por ter chegado a tempo de ver a primeira banda tocar, a Melyra. O setlist do show foi reduzido e Cynthia Tsay substituiu a baterista original, que estava se recuperando de um probleminha de saúde. Em poucos dias ela conseguiu uma boa desenvoltura com as músicas. Gostei bastante do som delas, agora quero ver um show com mais de suas composições e com a Ana de Ferreira nas baquetas.


Em seguida veio Unmasked Brains quebrando tudo (até o amp do baixo estourou durante a performance) e botando a galera pra quebrar também. Os integrantes tinham um motivo extra para a empolgação que mostraram no palco: a finalização da mixagem de todas as faixas do novo álbum, Machina.


A penúltima banda a subir no palco foi a Scatha, com seu Thrash poderoso, cheio de cadência e porrada. E lá estava a Cynthia de novo, desta vez totalmente à vontade com as composições autorais. Como a bateria é o instrumento mais exaustivo da banda, depois de vê-la executando dois shows praticamente seguidos, a considero uma atleta das baquetas. Muito bom! Angélica Burns arrepiando nos vocais e na interação com o público, Júlia Pombo com sua performance empolgante e Filipe Lima muito bem integrado com as meninas, substituindo a Cintia Ventania com muita competência, durante esse período de afastamento.


Para fechar a noite, conferi a performance da banda de Death Metal Melódico Evil Inside, que ainda não conhecia. Formada por Fernanda Borges, Com seu vocal gutural, Rodrigo Lima e Rafael Cordovil nas guitarras, Bomfim no baixo e Mike Nil na bateria, fechou muito bem a noite.
O evento foi praticamente perfeito, fora uns pequenos contratempos com banheiro e com o som. Esse último foi compensado pela qualidade das bandas, pelas pessoas que lá estavam e pela simpatia e dedicação do anfitrião Vanderley, que com sua extrema gentileza torna tudo sempre mais agradável.
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