quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Blogagem coletiva - Blog Retrô 2011



Bom, não sei quantas das meninas participantes da blogagem coletiva curtem esse tipo de som, mas enfim... Não podia deixar de fazer um retrospectiva desse modesto e recente blog de Metal. Em três meses, com seus parcos 1500 acessos, já me deu algumas alegrias e me fez conhecer um pouco mais sobre Internet, sobre o comportamento dos internautas e, sobretudo, sobre o cenário independente desse estilo de música que tanto gosto!
Apesar do som agressivo, das letras abordando temas pesados de política, comportamento e meio ambiente, acreditem se quiser: a agressividade se resume à performance de palco. Em nenhum outro estilo musical há tanta energia positiva. Só quem assistiu um show de Metal desde a preparação até o recolhimento dos equipamentos sabe o que estou dizendo... Mesmo a famosa "roda de porrada" não passa de uma brincadeira. Sugiro até darem uma espiada nas resenhas que fiz aqui neste blog e no é feito com amor, pra entender melhor.
Já enrolei bastante, né? Vamos aos posts!
O que mais me deu prazer nem fui eu quem escrevi, pra falar a verdade: foi meu marido, o Elcio, que é baterista da banda Unmasked Brains. Aqui está a sua resenha sobre vídeos de bateristas.
Para a categoria dos que mais deram acessos, me permitam, vou roubar um pouquinho na brincadeira pois foi o mesmo que gerou mais comentários... Então, coloco aqui um que sempre é acessado de buscas do Google: o do quarto metal.
O mais comentado, que também muito me agradou, foi o que falo sobre bandas cover e autorais e arriscar ouvir novos sons, uma coisa que muita gente tem medo. Engraçado, mas é verdade. É difícil ver uma pessoa vencer a inércia auditiva e ouvir musicas que não tocam na rádio, não passam na TV ou não foram indicadas por alguém conhecido, mesmo em tempos de Myspace, Palco mp3 e Reverbnation... É uma atividade que não impõe risco algum e mesmo assim muita gente não tenta.
Espero que tenham gostado da seleção! Feliz Ano Novo a todas!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Quer fazer o som independente ficar conhecido? Então fure a bolha!

A não ser que tocar em shows vazios seja mesmo a sua praia...
A imagem foi montada usando originais daqui e daqui.
Estamos vivendo um momento no qual a exposição é extrema. Muitos se degladiam por um lugar ao Sol, fazendo sombra uns nos outros.
Quando se trata de um empreendimento, então, essa exposição é vital. Se até o pipoqueiro da esquina tem seu espaço na Internet (veja bem, isso não é uma figura de linguagem - o pipoqueiro que trabalha perto de mim tem mesmo um blog, veja: http://nelsinhodapipoca.blogspot.com), acredito que uma banda, um espaço para shows, uma marca, um selo, todos esses devem ter também.
Mas não basta cravar sua bandeira num punhado de bits e bytes e achar que está tudo resolvido: há toda uma engrenagem que deve ser movimentada, e que não pode parar. Um blog precisa de posts, uma página no Facebook precisa de informações no mural, e por aí vai. Para alimentar essa máquina, é bom também acrescentar um pouco de exposição constante ao grande público: revistas, espaços especializados na Internet, jornais.
 Existe uma diversidade de meios de comunicação na Internet, gratuitos, que não vejo sendo explorados por pessoas que compõem o cenário Underground. Pra citar alguns, há o Guia da Semana, o Lá na Lapa e o TodoRio. Este primeiro, dia desses visitei e percebi que não havia nenhuma resenha sobre Teatro Odisséia, então resolvi fazer a minha, errada ou não. Foi lida pelos donos do site, aprovada e publicada. Quem quiser, confere aqui. Toda e qualquer pessoa pode fazer um cometário sobre um evento que frequentou... E o melhor, é de graça!
Não adianta divulgar shows independentes apenas para quem é do meio; não faz sentido limitar-se a isso! Tem gente que gosta de rock e metal e não sabe dos shows que rolam, simplesmente porque ainda não divulgam os eventos no espaço de comunicação que ela costuma acessar. É preciso explorar novos espaços e preenchê-los. Merecem atenção especial os lugares dedicados a divulgar eventos de todo tipo de música. Afinal, eles são pra divulgar qualquer tipo de música, certo? Em matéria de Facebook, já consegui comentários positivos postando links no Baladas in Rio, no TodoRio e no Guia da Semana.

Mas quando se fala de espaço pago, é comum ouvir que comprar um espaço na mídia custa caro. Caro quanto? Pra facilitar as coisas, pesquisei alguns preços de diversos meios de divulgação, com sugestões do que divulgar em cada espaço, só pra ter uma idéia. Talvez minhas idéias não sejam das melhores, já que não sou do ramo de publicidade. A propósito, sugestões são bem-vindas!
  No Metrô, por exemplo, há uma modalidade chamada "Take One", na qual você imprime flyers e mais um cartaz pequeno e os deixa expostos em frente à bilheteria. O custo desse tipo de propaganda, fora a impressão, exposta na Carioca, custa R$440,00 por semana, por bilheteria. Três painéis em um carro (pra complementar e reforçar a propaganda), custam R$2.300,00. Muito para uma banda sozinha, mas razoável para umas 4 bandas e mais uma casa de shows.
 O Metrô Rio ainda disponibiliza um espaço gratuito para divulgação de eventos a preços populares (até R$ 20, segundo consta no site da empresa). Nesse espaço, podem ser expostos cartazes tamanho A3 ou A4, a serem aprovados pelo Departamento de Comunicação. Ficam em exposição por 15 dias. Saiba mais clicando aqui. Dica... Preencher o formulário dessa página não é a melhor forma de obter uma resposta. Use o telefone 0800 595 1111!
Para anunciar no Google, gasta-se a partir de R$40,00, aproximadamente. Os anúncios são direcionados a buscas, ou seja: você define as palavras-chave com as quais deseja estar associado, e quando elas são buscadas, seu anúncio aparece. Pode-se pagar por clique ou por exposição. Analogamente, a propaganda no Facebook também e por contexto, oferecendo ainda a opção de mostrar quem do seu grupo de amigos curte o produto exposto. Também custa pouco.
Há ainda as revistas especializadas (a Boa Dica do Centro tem anúncios a partir de R$100,00), os jornais gratuitos, os espaços especializados na Internet. São muitas as opções de exposição, escolhendo com inteligência e montando uma boa estratégia, pode-se chegar a uma divulgação adequada sem pagar tanto. No Guia da Semana,por exemplo, o valor mínimo de investimento é de R$1.000,00, mas o valor de diária dos anúncios é a partir de R$60,00 (ou pelo menos foi isso que eu entendi). E, de graça, podem ainda ser sugeridas inclusões de eventos e estabelecimentos através da página de contato. O mesmo vale para o Lá na Lapa e Baladas in Rio.
Divulgação, assim como a prática de um instrumento musical, é diária, um trabalho de formiga. Eu que o diga, para conseguir esses 1500 acessos em 3 meses, foi duro (até o fim desse mês, acho que consigo! He! He!). E ainda não acabou, pois essa é minha meta semanal. Pode parecer estranho mas, em breve, mesmo sem ganhar nada com isso, vou arriscar umas propagandas pagas, usando economia e bom senso. E vocês?

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Quero montar uma banda! E agora?

 Essa é uma perunta bem frequente na Internet. No dia que fiz a busca, o Google acusou 1,020,000 respostas, muitas de fóruns como inforum.insite.com.br, br.answers.yahoo.com, forum.cifraclub.com.br.
Agora, início do ano, muita gente que passou um tempo aprendendo a tocar algum instrumento deve estar pensando: "Em 2012, formo uma banda!"

Então aqui está o meu guia (muito pessoal) de:

Como montar uma Banda!
Em todas as respostas que observei pela Internet, ninguém tratou daquilo que considero o principal. Pra mim,  a primeira pergunta a se fazer é por que montar uma banda...
Se está pensando em ganhar dinheiro, por exemplo, é melhor desistir! :-) Quem já está nessa há algum tempo já sabe, mas aos marinheiros de primeira viagem, não custa avisar: apenas uma em um milhão fazem sucesso a ponto de viver de música: criar o próprio som, antes de tudo, deve ser uma busca de satisfação pessoal e expressão artística. Tem que ser divertido, tem que passar o seu recado pro mundo.
Gosto muito dessa frase do Walt Disney pra ilustrar isso:
Primeiramente encontre algo que você goste tanto de fazer que não se importaria de fazê-lo sem receber nada por isso; aprenda então a fazê-lo tão bem que as pessoas se sintam felizes em pagar para que o faça.
Dito isso, vamos à fase seguinte: o que exatamente você quer expressar? Considere todos os aspectos de uma banda, como as melodias, as letras, a programação visual que irão usar nos diversos veículos de comunicação e, claro, também no visual da banda em si. Saiba que o figurino, o cenário de palco e outros fatores visuais são muito importantes para que a banda consiga expressar plenamente sua mensagem. Se não fosse assim, nenhuma dessas bandas famosas precisaria de estilista, certo? Acha que estou inventando? Então veja o post sobre o livro Getting It On.
Acho que agora pode-se pensar nos aspectos mais operacionais da banda, como por exemplo a qualidade da execução da música. Ensaios, ensaios e mais ensaios em conjunto, sejam eles em estúdios ou em locais improvisados, sem perturbar (muito) os vizinhos. E quando não dá pra ensaiar todo mundo junto, treinar. É, tocar um instrumento musical é quase um esporte (pelo menos é o que eu vejo aqui em casa) e requer prática diária.
E precisa ver como os outros fazem... Tem várias casas de shows no Rio de Janeiro onde tocam bandas originais ainda desconhecidas do grande público. Pra conhecer alguns dos cenários onde rolam esses shows Underground, clique aqui! Vá ver como é o show delas, analise o que gostou e o que não gostou, compare com o som que você faz. Prepare-se para a menor quantidade de surpresas possível! Dia desses, será você sobre um palco, seja rigoroso consigo mesmo. Agora, acho que valem os "conselhos-padrão" que todo mundo dá: grave uma demo, com as melhores músicas primeiro; crave sua bandeira na Internet; espalhe suas músicas por aí.
Um dia, vai pintar aquele convite pra fazer seu show e mostrar o som e a atitude da sua banda. E quando finalmente tiver um show marcado, lembre-se das palavras de J. R. Tomaselli (seu meio artístico é a dança, mas acho que sua fra se se aplica a qualquer artista que sobe num palco):
Não há porque temer o palco, pois fomos preparados para estar lá; lógico que a adrenalina corre, porém nós não fomos escolhidos e jogados num lugar para fazer o que não sabemos.
Separei alguns links, de onde comecei a tirar idéias pra montar esse post:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-montar-uma-banda-de-rock - indica o caminho-padrão, bem explicadinho.
http://bloda.wordpress.com/2007/05/11/como-montar-uma-banda-nacional-de-rock-independente/ ou como não montá-la... Rs!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Resenha de show - Salloon 79 - AZ42, Tamuya Thrash Tribe, Unmasked Brains, Sem Escalas e Newsonic

Até a semana anterior ao show, confesso que ainda não esperava muito do lugar, pois já tinha ouvido falar que o palco era muito pequeno, que dava pouca liberdade a quem se apresentava, além de uma bateria supostamente frágil e recomendações para que os bateristas não tocassem muito alto. Já sabia que se tratava de um lugar temático, mas ainda não tinha me dado ao trabalho de investigar o quão temático era.
Quando entrei no site do Salloon 79, minha impressão comecou a mudar: era bem construído, o que denotava uma certa preocupacao com qualidade. Olhei as fotos, o cardápio e minha impressão comecou a melhorar. Poucos dias antes do show, recebi uma boa referência de uma amiga, o que tornou ainda mais positivas minhas expectativas. É, o palco realmente era muito pequeno, e dada a configuração do espaço, seria quase impossível ampliá-lo. Para os bateristas, deve ser muito difícil tocar, já que o instrumento fica espremido sobre uma pequena elevação. Os responsáveis pela casa poderiam considerar a possibilidade de retirar a elevação, mesmo que a bateria fique ainda menos visível. Mas o restante do rústico ambiente era muito agradável. Fiz uma excelente escolha de cerveja, isso me deixou animada. Encontrei meus amigos igualmente à vontade, o que completou o clima bom do lugar.
 É pena que eu tenha chegado lá pelo fim da apresentação da terceira banda, não pude apreciar o evento completo. A banda AZ42 apresentou um agradável repertório incluindo Faith no More e Matanza. Fiquei curiosa pra saber se eles também tem musicas autorais. Dei uma rápida procurado na Myspace mas não encontrei...

Banda AZ42

Banda AZ42

Uma das bandas que perdi todo o show foi Sem Escalas (Sophie Nicole - composições, vocal, Ivan Ribeiro - guitarra, backing vocal, Vitor Borges - guitarra, backing vocal, Marcio Cataldo - baixo e Daniel Zamith - bateria, backing vocal). Foi seu primeiro show. Em seu repertório estavam músicas próprias, que é a principal proposta da banda.
A banda Newsonic apresentou em seu repertório diversas covers, dentre elas Bon Jovi: Living on a Prayer, e Eye ok The Tiger (valeu a contribuição, Reinaldo!). Se a banda ou os leitores puderem enviar mais material sobre o show para completar esta resenha, agradeço. Os emails são: riodemetal@gmail.com ou sigried.nb+riodemetal@gmail.com. Usei as imagens que encontrei no Facebook, para registrar sua presença:

Banda Sem Escalas


Banda Newsonic

Logo depois de AZ42 veio Unmasked Brains. Desde que retornaram à ativa, este é o segundo show. Difícil não parecer tendenciosa, mas tenho que dizer: a performance dos "garotos" melhora a cada apresentação. Reinaldo (guitarra base, vocal) está cada vez mais à vontade com a platéia, LGC (guitarra solo) como sempre invejável e Elcio (bateria), mais destruidor, o que pôs a tal bateria a uma prova de fogo. Depois de tanto tempo sem tocar, suas músicas autorais eram obviamente totalmente desconhecidas da platéia, que no início estava tímida, um tanto afastada do palco. À medida que o show foi evoluindo, se aproximaram, atingindo o auge quando foram executadas covers do Megadeth.

Unmasked Brains

Unmasked Brains

Unmasked Brains

Fechando as performances, apresentou-se Tamuya Trash Tribe, com uma interessante proposta musical, muito bem executada pelos integrantes Luciano Vassan (Guitarra e Voz), Guilherme Pollig (Bateria), Leonardo Emmanoel (Guitarra) e Alexandre Tiyug (Baixo),  que de quebra, eram extremamente simpáticos, em boa sintonia com a platéia. O show foi predominantemente autoral, com músicas Trash falando sobre história brasileira. Foi encerrado com uma cover do Sepultura.

Tamuya Trash Tribe

Tamuya Trash Tribe

Tamuya Trash Tribe

Saí com uma boa impressão tanto do local quanto das bandas. E claro, da bateria que aguentou valente até o final e está pronta de novo pra muito mais pancadaria. Voltaria fácil!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Estudo Heavy Metal

Pra quem não desgruda do Heavy Metal nem na hora de estudar, a Credeal lançou uma linha de cadernos com capas no mínimo interessantes... Dá uma conferida!

E como disseram no site...
Atitude, irreverência, energia, assim é o universo do Rock. A linha Metallica trás uma das bandas mais importante deste gênero musical. Ela é voltada ao público que se identifica com a energia vibrante do Heavy Metal.
O Heavy metal é mais que um gênero musical, é também um estilo de vida que representa atitude e irreverência. A linha Iron Maiden vai ao encontro deste público que curte um estilo mais radical de se posicionar perante o mundo.
E pra quem curte um progressivo, que tal um estojo do Pink Floyd?


Esse vem de uma loja de São Paulo que ainda não tive a oportunidade de visitar, chamada It's Only Rock n' Roll. Só de ver informações que não trabalham com artigos piratas, tive muito boa impressão.

Aliás, segue uma parte do texto só pra dar um gostinho e vocês conferirem o site:
O Rock faz parte da vida de muita gente, de várias gerações. Como uma língua comum, o Rock n' Roll une as pessoas, os povos, as nações. Mudam os idiomas, frequentemente apenas os sotaques, mas os hinos são os mesmos. Num mundo conturbado e repleto de conflitos, de fundamentalismo, de estados policiais, corrupção e desigualdades, o Rock 'n Roll é um oásis de paz, de amor, de psicodelia e de viagem.
Também vende na loja deles essa bolsa carteiro pra carregar tudo:


Pra finalizar, conheça um pouco da linda arte de bandas independentes que podiam também ser capa de caderno, como essa aqui embaixo.

Aqui tem mais!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Shows da semana

Confiram direto da fonte... ;-)

http://saloon79.com.br/

Hoje com  Festival Plugged: Unmasked Brains, Tamuya Trash Tribe, Sem Escalas, Newsonic.


Imagem do Street View
Imagem do Google Maps


http://bar.calabouco-bar.com.br/
Imagem do Google Street View
Rua Felipe Camarão, 130 - Tijuca



http://www.fotolog.com.br/audiorebel

Planet Music

Underground Cultural


Imagem Google Street View

O endereço é R. do Senado, 208 - Centro.

Imagem do Google Maps

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Resenha de vídeos - Elcio Pineschi, baterista do Unmasked Brains

Anuncio a primeira matéria colaborativa do Rio de Metal! Uma seleção de Elcio Pineschi - banda Unmasked Brains - de vídeos do Youtube mostrando os três bateristas que mais influenciaram seu estilo: Dave Lombardo, Tommy Aldridge e Deen Castronovo. Fiquei muito feliz com a parceria, apesar da dificuldade em obtê-la... Mas o resultado, pelo menos na minha opinião, foi de primeira. Confiram!




Ola á todos, eu me chamo Elcio Pineschi e toco bateria numa banda de Trash Metal chamada Unmasked Brains. Nós fizemos muito barulho nos anos 90, ficamos mais de dez anos parados e, no meio deste ano, decidimos voltar a tocar.



Um dos motivos pelo qual escrevo aqui é que a dona deste blog (por acaso é minha mulher), me pediu de maneira bastante enfática, que eu fizesse uma pequena resenha sobre três bateristas de metal da minha preferência, e incluísse um vídeo pra cada um deles. O outro motivo é que, para mim, se tratam de clássicos. E como a última palavra lá em casa é sempre minha, aí vamos nós...


O primeiro baterista da minha lista é o lendário Tommy Aldridge. Eu o vi tocando pela primeira vez no primeiro Rock in Rio de 85 com o Ozzy e fiquei de queixo caído. Foi ele quem despertou meu interesse em tocar com dois bumbos (no meu caso, pedal-duplo). Ele hoje tem mais de 60 anos e ainda me mata de inveja. O vídeo que escolhi é da música Journey to the Center of Eternity do Ozzy ao vivo em 1984, ao final da qual ele faz o solo que ainda faz até hoje em suas apresentações. Tommy – A lenda!


O segundo da lista é o selvagem Dave Lombardo, baterista do Slayer, que recebeu o título de “the godfather of double bass” e dispensa mais apresentações. Com o Lombardo eu descobri que existia uma coisa ainda mais legal que tocar com dois bumbos, que era tocar com dois bumbos rápido! Muito rápido! E ele não é rápido apenas com os pés. A velocidade e a ferocidade com as mãos também é fantástica. Como todo mundo já tá careca de conhecer Slayer, estou incluindo aqui um vídeo que resume o Lombardo em 32 segundos.



O terceiro da lista é o Deen Castronovo. Eu o conheci tocando no disco instrumental Dragon´s Kiss, que foi o primeiro do guitarrista Marty Friedman. Eu nunca tinha ouvido nada igual em toda minha vida. Quem curte musica virtuosa, e por acaso não conhece o disco, vale a pena dar uma conferida. Considero o Deen Castronovo um dos bateristas de rock mais criativos que já vi tocar. O vídeo que eu selecionei pra ele foi do solo que ele fez no seu vídeo aula há alguns ... muitos anos atrás.


Sumarizando, acredito que o ponto comum entre esses bateristas é o vigor, a velocidade e a precisão. Ter apenas duas dessas características não é tão difícil, mas ter as três juntas é que faz a diferença.

Só pra finalizar, eu gostaria de mencionar que existem muitos outros bateristas que eu admiro muito tanto no mundo do rock e do metal, como em outros estilos musicais, e por essa razão foi bem difícil escolher apenas três pra citar. Essa lista é bem pequena e bastante pessoal, mas espero que tenham gostado.

Um forte abraço a todos,
Elcio.





Gostou? Bom, o Elcio é o único cara a quem eu posso intimar... :-D Mas convido você a compartilhar também um pouco do seu trabalho musical! Envie seu material para sigried.nb+riodemetal@gmail.com.

Para conhecer um pouco mais do trabalho musical do Elcio, veja os vídeos:







Para conhecer mais sobre a banda Unmasked Brains, veja:
http://www.myspace.com/unmaskedbrains
http://www.reverbnation.com/unmaskedbrains
http://www.youtube.com/user/UnmaskedBrains
http://www.twitter.com/unmaskedbrains

Mande sua resenha, também! Conte sobre os músicos que influenciaram seu estilo e veja-a publicada aqui! sigried.nb+riodemetal@gmail.com.br. É claro que todos os links que desejar, relacionados a seu trabalho musical, serão colocados no post.

sábado, 26 de novembro de 2011

Quarto metal


Como arquiteta, não poderia deixar de falar sobre decoração e rock...
Afinal, o rock e o metal têm uma linguagem estética própria, como se pode conferir nesse livro aqui: Getting it on: the clothing of Rock n' Roll. E também no visual das diversas bandas que já foram divulgadas por aqui!
Fiz uma pequena seleção de ambientes e acessórios interessantes sobre o tema. Confiram!


Texto extraído na íntegra, do site Casa:

"A Garagem do Rock mistura materiais reciclados e produtos modernos. Ao fundo, uma parede com mais de mil garrafas pets é usada como isolamento acústico. Os tapetes foram costurados com peças de jeans. Pufes de led aliados a painéis e vários objetos com referências do estilo completam o espaço. O projeto é das arquitetas Christiane Coimbra e Cristiane Sotto Mayor."

O Diário da Joaquina apresentou em 07/09/2010 uma série de cabideiros. Os mais rock n' roll estão aqui:




A Decortop homenageou o dia do roqueiro, 13/07/11, com um quarto inspirado em um roqueiro:




Esse projeto foi desenvolvido pelas lojas KD e exposto em seu blog.

No blog Putsgrilo e na página da Revista Casa e Jardim, há , matérias sobre as luminarias e abajures feitos com guitarras pela Guitarlamp. Mas pelo que sei, custam bem caro...

Imagem da revista casa e jardim.
 Uma das formas mais econômicas de dar um toque musical é usar adesivos de parede, como os da Adesix.

Pra fechar com chave de ouro, clique aqui e conheça o trabalho de Jobert Mello, designer de arte para bandas. Abaixo está uma de suas ilustrações, só pra dar um gostinho.

Esse foi um dos trabalhos desenvolvidos pela
Sledgehammer Graphix, leia a matéria aqui.


E agora, o que está faltando pra você "metalizar" o seu espaço? ;-)

domingo, 20 de novembro de 2011

Arriscando novos sabores sonoros...

Para todo grupo autoral ou artistas individuais de sucesso, deve haver algumas dúzias de covers. Não há como escapar: vai sempre haver gente querendo imitar os bem sucedidos. De vez em quando aparecem em programas de televisão, artistas mostrando quão perfeitas são suas imitações, o que deixa o público embasbacado. Passado o momento da curiosidade circense, segue a programação normal.

Tem também aqueles artistas que interpretam trabalhos de outros, às vezes se arriscando a fazer isso pelo resto da vida. Para que possam viver só de música, passam muito mais tempo executando obras alheias que criando as próprias. Às vezes, seus trabalhos autorais são excelentes, mesmo superando as interpretações que fazem, mas não têm muita chance de mostrá-lo se querem agradar o grande público e ganhar seu dinheiro fazendo o que gostam, ou seja: tocando ou cantando.

E o grande público procura o entretenimento com o qual se identifica. Ou acha que se identifica. Vendo na TV e ouvindo na rádio, faz uma seleção daquilo que supõe que gosta. Digo que se trata de uma suposição porque normalmente não procuramos saber o que mais existe. Ao ver apenas covers e iterpretações do mainstream, perdemos a chance de expor nossos ouvidos e mentes ao verdadeiramente novo.

Ousei resumir no quadro abaixo as sensações causadas por trabalhos autorais novos e covers. Não sou nenhuma autoridade no assunto, mas imagino o seguinte:

 
Covers Autorais
Shows Você sabe exatamente o que vai ouvir. Pode ser bom para levar alguém que ainda não conhece um determinado estilo de música, nunca foi a um show ao vivo. Se é a primeira vez que está assistindo a banda, pode não gostar do que irá ouvir... Afinal, o grupo está tentando produzir novidades, você é a "cobaia".
Criatividade A não ser que a banda ou o artista dê seus toques pessoais na música (o que duvido muito, pois o público de cover quer uma reprodução fiel), será ZERO. Aí depende da banda ou do artista. Mas tenha certeza: qualquer coisa que eles fizerem demandará mais criatividade que uma cover. Afinal, eles criam o próprio som!
Satisfação A não ser que toquem mal, ela é garantida. Afinal, você sabia muito bem o que iria ouvir! Não dá pra garantir que você vá gostar, mas... Sinceramente? Como vai saber se não tentar?

Estamos sempre em busca de prazer. Quando vamos a um show, é isso que buscamos: satisfação, entretenimento. Queremos aquilo que sabemos que nos trará uma sensação boa, como quando comemos. Comemos feijão com arroz todo o dia, é muito saboroso. Mas às vezes é bom variar. Com música não deveria ser diferente.

Imagem daqui.
Experimentar um alimento novo causa uma certa ansiedade, uma certa tensão: "Puxa, e se eu não gostar? Vou ter que engolir esse negócio assim mesmo." É, vai. Pode ser ruim, mas pode ser muito bom. Um dia, me fizeram provar chocolate, e não parei de comer até hoje...

Assistir shows de bandas ou artistas autorais é estar livre pra gostar daquilo que a mídia não te impõe. É a chance de descobrir seu verdadeiro gosto musical, sem influências externas. Mesmo que aquele teu amigo integrante de uma banda insista em dizer que o som dele é maneiro, irado, no íntimo você sabe como se sentiu ali na platéia. Se não gostar, vai arrumar umas desculpas e depois não vai mais ao show. E vai perder o quê? Um pouco do seu tempo e uns 10, 20 reais. Se gostar, será um dos primeiros a descobrir aquela banda, e se um dia ela chegar ao mainstream, poderá dizer: "É, já conheço eles faz um tempo... Você não?"

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Show da semana

20/11 (domingo), às 19:00h
No CALABOUÇO ROCK BAR tocam as bandas:
 - Vociferatus estreando a nova formação e divulgando seu novo EP "Blessed By the Hands of Flames". https://www.facebook.com/vociferatus
 - As Dramatic Homage, tocando as músicas que estatão em seu novo álbum, "Crown", previsto para o inicio de 2012. https://www.facebook.com/pages/As-Dramatic-Homage/158699820850529
 - Amnesia, divulgando o seu EP, "Inside My Head" https://www.facebook.com/AmnesiaMetal
 
 
O bar fica na Rua Felipe Camarão, 130, Vila Isabel - Rio de Janeiro
imagem Google Maps
 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Shows da semana

Domingo (13): Garage + Odisseia - Sunday Bloody Sunday com as bandas Unearthly (Lançando seu novo álbum "Flagellum Dei") e mais as bandas Castifas, Exhumed Christ, Horrificia e Peristaltic Movement.



Imagem do Google Maps
Av. Mem Sá, 66 - Rio de Janeiro - RJ - (0xx)21 2224-6367

Imagem do Panoramio


Sábado (12): Calabouço Rock Bar  - Shadowside (São Paulo), divulgando o album "Inner monster out", Possessônica e Statik Majik

Imagem do Google Street View
Rua Felipe Camarão, 130 - Tijuca
 
Underground Cultural: Madame Sataan (Belém do Pará), Primícia e Ágona.
 


Sexta (11): Underground Cultural - Syren, Hatefulmurder e Lost Forever.



Imagem Google Street View

O endereço é R. do Senado, 208 - Centro.

Imagem do Google Maps
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...