quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Banda Levante: perfil e entrevista exclusiva


A banda carioca Levante tem um som influenciado pelo movimento grunge de Seattle, lembrando grupos como Alice in Chains e Pearl Jam. Passeia também por vertentes brasileiras, bebendo de Chico Science e Nação Zumbi. E tem também um pezinho no punk, não só na pegada como também nas letras. Suas letras, aliás, são fortes e carregadas de inconformismo, expondo as deficiências estruturais da sociedade, num grito de protesto contra atual lógica social: é o rock utilizado para o que ele serve de melhor.
Destaca-se a versatilidade do grupo que toca suas músicas em versão amplificada e acústica; o baixista, por sua vez, vi tocar três instrumentos diferentes nos vídeos disponíveis no YouTube. Show!

E é claro que o Rio de Metal quis saber um pouco mais sobre a Levante... Depois de ler o release da banda, que pode ser lido no final desse post, rolaram umas perguntas:

Vocês moram bem longe uns dos outros, certo? Conta como foi que se encontraram, como é a logística pra ensaios, gravações, essas coisas...
Nós militamos no movimento estudantil da UFF e UFRJ. Fazíamos parte do mesmo coletivo, o Construção, trocávamos ideia sobre música e tal. O LEVANTE já tocava, mas só eu e o Bim éramos da banda. Mas com a saída de um guitarrista e depois do baixista entrou o Mayco (guitarra) e o Paris (baixo).  Já o Bim (baterista), ainda na primeira formação da banda, em 2006, encontramos na internet nesses sites de procura de músicos. Fizemos um teste com ele e foi aprovado com louvor.  Acabou que a banda ficou com metade de Niterói e a outra metade do Rio de Janeiro.
Como temos outros empregos, temos que ser muito organizados pra dar conta de tanta coisa pra manter uma banda underground. Ensaiamos em estúdios em Niterói, o Cativeiro ou no Estúdio do Cadu. Cada um tem tarefa na banda: marcar ensaio, fazer as artes gráficas, alimentar o site, agendar shows, os que tem carro transportam as coisas e leva a galera pros shows. É tudo bem coletivo.

O grande mote da música de vocês é a contestação do sistema, da sociedade, certo? Tem a agressividade do grunge, do punk, o tempero das músicas nacionais... Como foi chegar a esse formato?
O LEVANTE é uma proposta antiga e já tinha basicamente a ideia de produzir músicas críticas, ácidas e bem agressivas, tanto na letra, quanto na música. Com as idas e vindas de integrantes a sonoridade variou um pouco. Atualmente estamos mais pesados, percussivos, sem abrir mão de elementos da música nacional. Nós quatro temos muita proximidade musical, raramente temos grandes discordâncias, por isso, os rumos do nosso som foi surgindo aos poucos dialogando com a proposta inicial. Acabou que chegamos a essa ideia básica de uma releitura do grunge à brasileira com músicas próprias.

Até agora ouvi quatro músicas autorais. Vocês pretendem lançar mais em breve? Um CD, Um EP...
Temos um EP chamado LEVANTE com 3 músicas, lançado em 2010. Neste ano terminamos de gravar o nosso Cd chamado "Pessimismo da Razão Otimismo da Vontade". São 8 músicas gravadas no estúdio Superfuzz. Lançamos on line 4 músicas e o Cd está endo prensado para venda neste momento. Além disso, vamos lançar no fim de dezembro o nosso primeiro clip da música "O Filho Pródigo que Pensava Demais". Temos muitas músicas ainda pra serem gravadas, mas vamos tirar o ano de 2013 pra lançar  nossas músicas pelo mundo.

Para conhecer mais da banda:
http://bandalevante.com.br/
http://br.myspace.com/bandalevante1
http://www.facebook.com/bandalevante
http://tramavirtual.uol.com.br/banda_levante
http://twitter.com/bandalevante
http://www.youtube.com/user/bandalevante

Release
O LEVANTE surgiu da colisão entre o grunge e a quebrada da favela. Desde 2006 na estrada, a formação passou por algumas mudanças. Depois de idas e vindas pelo underground e pelas lutas do movimento popular, acabou que a Ponte Rio-Niterói uniu os integrantes: Bim (bateria), Paris (baixo), Mayco (Guitarra) e Reginaldo (guitarra e vocal). Trazendo na bagagem uma forte influência de Alice in Chains, Pearl Jam, Chico Science e Nação Zumbi a banda faz uma mistura sonora com o peso de Seattle, mas passeando pelos caminhos urbanos brasileiros. Com letras que tratam da opressão, mas também da luta por liberdade o LEVANTE dá o seu recado sem pedir licença. Bim, o baterista, traz no sangue suas influências do grunge e do punk com levadas sinuosas e violentas. Paris, o baixista, revela em suas notas a agressividade do punk do ABC paulista, sempre mencionando a quebrada do samba. Mayco é o guitarrista criado nas vielas do Underground de Niterói, sempre fiel ao grunge e ao metal com pitadas de Cartola. Reginaldo, guitarrista e vocalista, juntou a distorção da guitarra e o vocal rasgado, às influências de música brasileira. O LEVANTE lançou o seu primeiro EP independente: LEVANTE!, em 2009. De lá pra cá já rodaram por diversos eventos de expressão no underground do Grande Rio: Bizarre Fest (2006); Cinemaconhaque (2007); Submundo (2008); Maré de Rock (2010); Festival Araribóia Rock e Rock em Movimento (2011). Atualmente a banda está concluindo seu próximo álbum: Pessimismo da Razão; Otimismo da Vontade. O LEVANTE! expõe em suas letras as feridas da sociedade e avança contra a monotonia da normalidade da arte do "possível" e exige a novidade: a revolução! O LEVANTE! é movimento. A necessária ambição de ser livre.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Morre Fabio Costa, um dos fundadores do Garage Art Cult

Foto: Reinaldo Leal.

Fabio Costa, que dedicou uma boa parte da sua vida à cena do metal carioca, criou junto com  Paulo ”Hans” Jr mais que um lugar; uma lenda.

O Garage Art Cult, que funcionava num antigo casarão na Rua Ceará, abriu espaço para diversas bandas florescerem no cenário da música independente carioca, várias delas alcançando um espaço no mainstream. Em seu palco, construído pelas próprias mãos do Fábio, subiram bandas como  Ratos de Porão, Matanza, Gangrena Gasosa e Planet Hemp. Lá também morou Marcelo D2, como relatado no livro Esporro, de Leonardo Panço:  "muito pouco (ou quase nada) teria acontecido sem o clube escuro e quente da Rua Ceará, na Praça da Bandeira, perto do Centro do Rio. (...) Pra se ter uma noção da importância do Garage, quando Marcelo D2 marcou o primeiro show do Planet Hemp por lá, o grupo nem existia. Ele foi forçado a arrumar pessoas para tocar. Quer dizer, quem sabe se sem o Garage, Marcelo nem teria montado o grupo. No caso específico de D2, a importância do Garage vai bem mais longe. Foi no palco do clube que ele morou, em tempos de vacas bem magras."


Guerreiro e idealista, não há como esquecer o quanto ele se dedicava ao Garage, o quanto curtia cada banda nova que entrava lá. Nem as críticas pesadas que fazia a quem lhe pedisse determinadas concessões na programação ou no espaço do Garage, caso ele não concordasse...

Fabio estava lutando contra o diabetes, problemas cardíacos e renais. Ficou meses hospitalizado por conta destes males e também de uma calcinose cutânea. Nem por isso deixou de frequentar tantos shows quanto pôde, da marca do Garage no Odisseia, assim que saiu do hospital.

Com seu jeito irreverente e opiniões fortes vai deixar os bangers cariocas com muitas saudades...

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

ReciclaRock - Mesa de centro feita de peça de bateria

Vai aposentar alguma peça da sua bateria? Dependendo de qual for, dá pra criar uma peça de decoração bem interessante...
A Karla Paslay, que edita o blog http://karapaslaydesigns.blogspot.com, criou a mesa de centro iluminada da foto abaixo.
Dá à decoração de qualquer ambiente uma atmosfera rock pra não botar defeito!






Repare no brilho suave da parte de baixo... Ela colocou
luzes para dar um efeito de "flutuação". Show! :-D

Confira o tutorial no post dela: http://karapaslaydesigns.blogspot.com.br/2012/01/diy-drum-coffee-table_06.html

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Promoção Hellveillon

A Rato no Rio Produções e a Rio Metal Works gentilmente cederam este ingresso para o Rio de Metal promover um sorteio.
Como não gosto de muita frescura, fiquei pesquisando qual seria a melhor maneira de fazê-lo, preferencialmente ajudando a divulgar outras bandas, blogs e sites. Aí descobri esse widget que cria um mosaico de imagens com link. Então, formou! Além de abrir espaço pra divulgação de outros endereços, posso sortear o ingresso de forma justa: leva quem for mais votado.
Pode mandar seu link a partir das 12:00  e votar a partir da meia-noite. Pronto, só isso.

Sobre o evento: https://www.facebook.com/events/480579581976941/?fref=ts. Estarão lá Innocence Lost, Gangrena Gasosa, Cara de Porco, Hicsos, Filhotes, Gambrinus74.


A promoção já acabou, mas deixei o mosaico aí, para divulgar os links dos participantes...
Obrigada a todos!

solteiro no rio blog do lelley rockalogy unmasked brains official site quality music web radio rosa de saron flushings civilidade barlavento e sotavento back to the recycler é feito com amor! mountain of doom Image Map

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Forkill


A banda Forkill é relativamente nova, pois foi formada em 2010. Nem por isso deixa de apresentar músicas muito bem tocadas e ainda por cima influenciadas pelo som originado na San Francisco Bay Area, na década de 1980.
A formação atual da  Forkill é Joe Neto (vocal/guitarra), Ronnie Giehl (guitarra), Gus NS (baixo) e Mark Cozta (bateria). Eles mencionam como principais influências Exodus, Slayer e Testament e gostam de tocar de maneira rápida e agressiva. Suas letras são em inglês, destilando ódio em todas as suas faces, segundo o release da banda. Têm um EP com 7 canções denominado Breathing Hate, 6 de autoria da banda e uma do produtor Robertinho de Recife.
Esta última é especialmente interessante por ter recebido a participação de músicos do grupo Stress como uma homenagem aos primórdios do metal no Brasil.


Aí, eu quis saber mais e rolaram umas perguntinhas por email:

Robertinho de Recife é um grande guitarrista, extremamente versátil e provavelmente tem uma visão bem ampla de música, pois já tocou nas mais variadas vertentes musicais, indo desde Orquestras Sinfônicas até artistas como Sivuca, Dominguinhos... Como foi trabalhar com ele?
Robertinho é um cara muito inteligente e extremamente generoso, acho que de alguma forma foi um desafio para ele trabalhar com a Forkill pois nós fomos a primeira banda de Thrash produzida por ele. O cara é um gênio, entende tudo de timbres e gravação e foi essencial para conseguirmos alcançar o nível que queríamos para o nosso CD debut. É muita experiência musical para uma só pessoa e ele gosta de ensinar, de explicar os detalhes de cada parte que compõe o processo de gravação. Foi realmente uma experiência incrível poder conviver com ele nesse período.

O Stress é uma banda paraense, das primeiras a tocar Heavy Metal no Brasil, ainda por cima numa época de censura, o que a torna ainda mais interessante. Como foi gravar essa música com a participação deles, um pessoal com tanta história pra contar?
Nosso baterista Marc também é paraense e foi ele que fez o contato com o Roosevelt Bala convidando-o a ir ao estúdio do Robertinho para fazer uma participação no nosso CD. A idéia era gravar um trecho de Metal Mania mas com uma "pegada" um pouco mais pesada para dar a "cara" da Forkill  e que servisse como homenagem àqueles que iniciaram o Metal no Brasil como os nossos grandes amigos da Metalmorphose, o Centúrias, o Stress e o próprio Robertinho de Recife. O Bala e o André Chamon participaram dessa faixa que na verdade é apenas um trecho da música original e foram muito simpáticos e rapidamente se tornaram queridos amigos da gente.


E o CD full de vocês, tem previsão de lançar?
Estamos com o CD totalmente gravado, trabalhando na parte burocrática do lançamento e aguardando a arte ser finalizada pelo nosso grande parceiro Marcos Ava, que hoje é o responsável pelo projeto gráfico da banda mas que também foi baterista e membro fundador da Forkill junto com o Ronnie Giehl. Assim que tudo isso estiver pronto, e acredito que não leve muito tempo, devemos lançar o CD. Esperamos manter Dezembro/2012 como mês para esse evento.

Para conferir mais informações sobre a banda:
http://www.facebook.com/forkill.thrash
http://www.myspace.com/forkill_thrash
http://www.youtube.com/user/forkillmetal

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Matéria colaborativa - resenha de show Rock Metal Fest 7

Vanderley Carvalho Rocha é de Volta Redonda, já editou diversos fanzines, trabalhou em rádios FM com programas de rock e metal e agora mantém a Quality Music Web Radio - http://qualitymusicwebradio.blogspot.com/ - http://www.facebook.com/QualityMusicWebRadio, criada para divulgar música de bandas com um trabalho sério e que realmente mereçam um espaço na mídia. Apaixonado pelo som e pelo que é novo, ele foi ao Rock Metal Fest 7 e nos brindou com esta resenha, apoiando a cena local do metal independente.



O dia ontem amanheceu com a expectativa do Rock Metal Fest 7. Sabendo que as edições têm sido muito bem realizadas, agradando tanto bandas quanto público, a ansiedade tomava conta mais uma vez.
Carona marcada, seguimos a pequena viagem, saindo de Volta Redonda/RJ para Barra do Piraí/RJ. No local do evento, o Barra Tênis Clube, encontro o organizador do evento Tobias Junior montando a aparelhagem, o público se reunindo e partimos então para visita aos bares hehehe.

Rio de Metal - banda Mademoiselle
Banda Mademoiselle
Quando retornamos ao local do evento o público tinha se multiplicado, apesar da concorrência do Enem. Preparativos encerrados, todos começaram a se aquecer enquanto rolava Dio e Black Sabbath no telão.
Subiu primeiro ao palco a banda Mademoiselle, de Volta Redonda/RJ, fazendo a abertura destilando seus covers. A galera tímida para se aproximar do palco foi chegando lentamente e a cada novo clássico, a banda ia trazendo o público para o agito. Covers de AC/DC, Iron Maiden, Bruce Dickinson e outros foram cantados em coro, com a banda demonstrando uma performance convidativa à participação dos presentes. Ao final se tinha a certeza de que o evento prometia mais uma vez.

Rio de Metal - banda Mademoiselle
Banda Mademoiselle
A qualidade da aparelhagem de som e iluminação estavam num nível elevado, comandados com precisão pelo Tobias Junior, que também se mostrou muito atencioso com bandas e público.
Rolou uma pausa pra o público circular enquanto se preparava a próxima banda, que para mim era desconhecida, o Magnetc, de Barra do Piraí/RJ. Foi uma grata surpresa. A banda que entrou com certa expectativa baseou seu set em covers, detonando com mais clássicos: Mötörhead, AC/DC, Metallica e outros mais. A felicidade do público e de banda se fizeram presentes. O vocal e guitarra da banda deram um show à parte, estavam mesmo empolgados. O público parece sempre se divertir bastante no Rock Metal Fest.
Banda Magnetc
Banda Magnetc
Durante o show tive o prazer de algumas fotos, algumas delas com a galera do Esfola Crânio, de Barra do Piraí/RJ, Mari Torres e Aloysio Ventura, vocalista e tecladista do Innocence Lost respectivamente, Paulo Bettencourt, guitarrista do Stodgy e enfim, outros mais. Ainda na apresentação do Magnetc, como nas outras bandas, o público parecia satisfeito e sempre pedia mais uma música, mesmo quando anunciado o fim da apresentação.
Rio de Metal - banda Magnetc
Banda Magnetc
Então, veio o momento da banda carioca Innocence Lost, que gerava grande expectativa a quem ainda não os conheciam ao vivo. Muitos presentes demonstraram gostar deles por terem escutado seu EP, o Human Reason, através das páginas da banda e da rádio Quality Music. Após ajustar alguns detalhes o quinteto subiu ao palco. Cabeças batendo, o calor presente e a banda destruindo (no bom sentido). Mari Torres comandando platéia conseguiu cativar o público. Aloysio Ventura, o tecladista também faz suas intervenções com a galera, criando um bom clima, seguido do guitarrista Juan Carlos, que também agita bastante. O batera Heron Matias e o baixista Rodrigo Tardin não deixaram por menos e, concentrados, seguraram com precisão a cozinha da banda, curtindo muito o que faziam e com qualidade. Um prato que teimava em cair na bateria deu um certo trabalhinho, mas nada mais atrapalhou. Entre uma música e outra, curtiram um papo com a galera.  Tecladista e guitarrista provocavam a platéia com acordes que despertaram a vontade de alguns covers. A platéia pediu e muito um cover de Dream Theater, prometido para uma próxima apresentação.
Rio de Metal - banda Innocence Lost
Banda Innocence Lost
Rio de Metal - banda Innocence Lost
Banda Innocence Lost
O setlist traz como base o EP Human Reason, que é realmente muito bom, trazendo músicas que me conduzem a bater cabeça com geral: Nameless hunter, a maravilhosa Falling down, enfim, o EP tem agradado e muito, deixando a banda como um destaque na atual cena nacional. Incluíram ainda alguns covers, como Symphony X e After Forever, completando com uma do Iron Maiden.
É evidente a qualidade técnica e envolvimento com o trabalho que realizam. Destaco também o acesso que a banda proporciona a quem deseja saber mais e mais do trabalho. O público se identifica fácil com o Innocence Lost. Quando tomarem o rumo de outros estados pelo Brasil divulgando seu EP, certamente cairá nas graças do público metal.

Rio de Metal - banda Innocence Lost
Rio de Metal - banda Innocence Lost
Rio de Metal - banda Innocence Lost
Banda Innocence Lost

Um detalhe a destacar e que é de grande importância, é que a banda de abertura Mademoiselle permaneceu pelo evento agitando geral, coisa que geralmente não acontece. Muitas bandas tocam e simplesmente vão embora, ou mesmo o público de determinada banda. Essa integração e apoio são vitais para os eventos e mesmo para as bandas, que permanecendo, dão ao público a chance de conhecer um pouco mais do trabalho fora dos palcos. O público também fincou o pé e permaneceu participativo do show, apesar do horário. Ao final do set, o Innocence Lost foi cercado para fotos, autógrafos hehe e mais informações sobre o trabalho, além é claro, do público querer retribuir o carinho e atenção.
Com a certeza de mais um evento que agradou bandas e público, foi anunciado que o Rock Metal Fest 8 já tá na agulha. Será dia 09/12 e conta com a presença confirmada de 3 bandas, restando apenas mais uma. Quem são elas?? Ah, isso é coisa pra um outro relato, em breve!!


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

WarFx


Thrash puro, clássico e de qualidade, é como eu definiria WarFx. Foi fácil me agradar pelo som dessa banda, pois a todo momento percebia as influências daquelas que marcaram meu gosto musical desde a adolescência, como Metallica, Megadeth e Testament.
Iniciada em 2001, gravou em 2006 seu primeiro álbum: War Songs! Com uma cara conceitual, adotou como tema as guerras do mundo atual e seus desdobramentos políticos e sociais. Fugiram a ele as canções Love Sux e Betrayer. Teve boa repercussão, o que lhes rendeu alguma exposição na mídia e a oportunidade de atuar como banda de abertura do TESTAMENT em sua passagem pelo Brasil em 2007.
WarFx teve diversas formações, ficando especialmente movimentada no ano de 2009. Dentre os músicos que por ela passaram naquele ano estão Hugo Navia (vocais, ex-Lost Forever) e Rafael Ferraz (baixo, ex-Ágona).
Todas as mudanças que ocorreram no ano aterior devem ter sido extremamente positivas para a banda, pois em 2010 venceram a etapa carioca da seletiva do W:O:A Metal Battle.
Atualmente seus integrantes são - Pedro Fontes (vocais), Lucas Santos (guitarra), Rodrigo Bettencourt (guitarra), Jean Porto (baixo) e Alex Porto (bateria).
Recentemente, lançaram um single  Route 666, que fará parte de seu segundo álbum – o primeiro com  o novo lineup.
Tive uma impressão muito boa ao assistir aos shows que estão no Youtube. Certamente vou querer vê-los ao vivo, assim que tiver uma oportunidade.

ENTREVISTA
Depois de remexer e fuçar em todo o conteúdo disponível sobre a banda na Internet, fiquei curiosa pra saber mais alguns detalhes, que podem ser conferidos aí embaixo, na pequena entrevista feita por email:

Em 2006, vocês tinham planos de lançar o Álbum Recycling The Thrash. Rolou?
LUCAS SANTOS: Não fizemos uma tiragem do EP. O custo seria alto para lançar apenas duas músicas (Até o momento somos independentes) então decidimos fazer a maior parte da divulgação através da web mesmo. Chegamos a fazer algumas cópias em alta qualidade que foram usadas apenas para divulgação junto a selos e imprensa ou eventualmente em shows como brindes para o público.

Em 2007, vocês tocaram com o Testament, tiveram também a oportunidade de conhecê-los ou a coisa era "cada um pro seu canto"? Quem primeiro acreditou em vocês como banda de abertura dos shows, quem indicou?
ALEX PORTO: Por indicação do DJ TERROR ( Amigo meu e da banda de longa data) abrimos o show para o Testament em 2007.
Foi uma “Puta” oportunidade e fizemos até então nosso melhor show...... a banda vivia um ÓTIMO MOMENTO, ensaiávamos muito, tocávamos quase que todos os fins de semana e esse show veio coroar aquele momento.
Cara, na verdade eu conheci apenas o Baixista, não deu pra trocar muita ideia com ele por que pela cara dele com certeza não tava puro não..kkkkkk, eu também não aí já viu , né?...rsrsrs
Falando sério, a adrenalina que se instaurou naquele dia deixou a banda totalmente voltada para a passagem de som, montagem de equipamento, e sinceramente eu tava mais preocupado com nossa apresentação, já que estávamos lançando nosso CD WAR SONGS e isso por si só era uma responsabilidade que não queríamos que nada desse errado.
Alguns convidados nossos tiveram a chance de trocar ideias com os caras e segundo um deles nosso show foi COOL...hehehe
LUCAS SANTOS: Como o Alex disse, o foco era total e ficamos tão preocupados com o que estava acontecendo que depois do show, quando rolou a confraternização do Testament com seus fãs, nós estavamos muito atordoados com nossa apresentação e perdemos a oportunidade de conhecer os caras. Relembrando um pouco, tivemos boas críticas do publico e da imprensa. Muita gente nos parabeniza até hoje por essa apresentação, que provavelmente foi uma das melhores performances da banda em sua história.

2009 parece ter sido um tanto agitado, pois encontrei uns três registros de troca de integrante: Isso foi atípico ou essas trocas ficaram registradas pelo fato de vocês terem estreado o site, daí colocarem mais notícias? É que no ano seguinte vocês ganharam a seletiva do WOA Metal Battle... Só uma coincidência? Me parece que não.
ALEX PORTO: Com certeza foi uma fase bem agitada, tivemos 2 baixistas, 2 vocalistas nesse período, mas isso tudo motivado pela busca de integrantes que pudessem estar mais voltados para o trabalho naquele momento. Posteriormente Felipe Lima (guitar) e Hugo Navia (Vocal) deixariam a banda justamente por não poderem se dedicar da forma que a banda precisava e eles gostariam de participar.
o Ano de 2010 foi um ano de muito trabalho pra banda, estávamos às voltas com as gravações de Recycling The Thrash, EP com os vocais regravados por Hugo, e contava com Love Sux e New Order, musicas retiradas e remixadas do nosso cd “War Songs”.
Começamos esse ano faturando a seletiva carioca do METAL BATTLE 2010, fizemos vários shows, em seguida e começamos a pensar em novas musicas, muitas sessões de ensaios regados a muita cerveja que resultaram nessas 4 musicas ( uma delas já lançada, ROUTE666) que farão parte do EP que lançaremos ainda esse.
LUCAS SANTOS: 2009/2010 foram anos que realmente tiveram sua marca na historia do WARFX. Por um lado tivemos um periodo bastante produtivo e por muito pouco não fomos para a Alemanha (Chegamos a final do WOA em SP) mas por outro perdemos integrantes que contribuíram, cada um a sua maneira, para o amadurecimento musical e comportamental da banda. Falando um pouco sobre as composições, começamos a escrever músicas novas nessa época. O lançamento de ROUTE 666 veio a culminar na hora em que as perspectivas com os novos integrantes são as melhores possíveis. A contribuição deles, não só musical mas também motivacional, fez com que ganhássemos vida nova e a energia necessária para seguirmos com a finalização do trabalho. Tivemos a ideia de lançar as musicas separadamente e inicialmente só por meio digital. Assim conseguiremos lançá-las aos poucos, sem a necessidade de nos comprometermos a finalizar e produzir todas as faixas. Isso surgiu após percebermos que hoje, a maioria das pessoas tem dificuldade de prender sua atenção sobre o conteúdo de uma banda por muito tempo, ja que somos bombardeados com milhares de músicas online a todo instante.

Quando deve sair o álbum novo?
LUCAS SANTOS: Como estamos seguindo a idéia de divulgar as musicas uma a uma primeiro digitalmente, o CD vai ser uma consequência natural da velocidade com que conseguirmos seguir e nos dedicar à finalização da produção. Estamos nos esforçando para ter uma faixa pronta a cada 2 ou 3 meses, sendo assim, o meio do ano que vem nos parece uma data tangível.

Para conhecer mais sobre a banda:
http://www.myspace.com/warfxcom
http://twitter.com/warfxband
http://www.youtube.com/user/warfx
http://www.reverbnation.com/warfx
https://www.facebook.com/warfxbrasil
http://www.warfx.com.br

Shows agendados para dezembro:


e 01/12 - Metal A.D.I.D.A.S https://www.facebook.com/events/322777471162987/

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Entrevista Quality Music Web Radio

Vanderley Carvalho Rocha é de Volta Redonda, já editou diversos fanzines, trabalhou em rádios FM com programas de rock e metal e agora mantém a Quality Music Web Radio - http://qualitymusicwebradio.blogspot.com/ - http://www.facebook.com/QualityMusicWebRadio, criada para divulgar música de bandas com um trabalho sério e que realmente mereçam um espaço na mídia. Apaixonado pelo som e pelo que é novo, ele respondeu algumas perguntinhas sobre esse projeto e a cena local do metal independente.




Como surgiu a idéia de montar a Web Radio?
Já realizei programas de heavy metal em rádios FM, fui convidado há pouco tempo para fazer parte de uma web radio. Com o fim dela, surgiu a possibilidade e vontade de criar uma outra web radio, com músicas de qualidade como costumamos chamar, ou seja, bandas que trabalham seriamente e mereçam espaço, visto que também já editei fanzines por longos anos. Foi fácil estruturar a radio, o importante é ter determinação e a mente aberta. De posse dessa idéia e determinação, foi criada a parceria entre eu (Vanderley) e o meu amigo John Paul, que também fez parte de uma rádio FM e uma web radio (ambas extintas e onde estivemos juntos com programas).

Scatha - Rio de Janeiro, uma das bandas que está na programação da rádio.

Como ela funciona? A programação, seleção de músicas... De onde elas vêm?
A Quality Music capta material das bandas nacionais principalmente, para fortalecer a divulgação e conhecimento da cena heavy nacional, mostrar aos bangers novos trabalhos, assim como a qualidade da cena metálica nacional. É preciso mostrar a quem curte heavy metal, que é vital apreciar o novo, visto que muito em breve, muitos dos chamados "dinossauros do rock/heavy" já estarão extintos.
A programação procura mostrar as novidades sem esquecer do que é clássico no heavy metal. Há sempre uma inclusão de músicas ainda não conhecidas pelo grande público, assim como são realizados especiais dando destaque ao que julgar-se necessário. A programação normal acontece por 24 horas, com programas mais especificos ao vivo. Uma meta da radio é tentar diferenciar músicas, mostrar os chamados rótulos do heavy metal, procurando dar a quem ouvir a rádio a possibilidade de determinar seu caminho, seu gosto musical democraticamente.
As músicas vêm através do contato com bandas, normalmente material indicado por elas próprias. E também vem da aquisição dos CDs, EPs, Demos dessas mesmas bandas, visto que julgo muito importante apoiá-las de fato. A radio inclui as músicas em sua programação diária imediatamente e procura divulgar as páginas das bandas, para que o ouvinte possa por ele mesmo conhecer um pouco mais do trabalho que lhe chamar a atenção.

Stodgy - Barra do Piraí, também na programação da rádio.

Durante todo o tempo que escutei a radio, não ouvi propagandas. Como se torna possível sua manutenção?
Após estruturar o funcionamento da rádio (o local, a captação de material e divulgação,..), buscamos essas parcerias para aprimorar os recursos de funcionamento. Uma rádio que capte recursos pode ajudar melhor as bandas envolvidas, assim como oferecer mais aos ouvintes. Começamos algumas delas, como essa com o Blog Rio de Metal - http://riodemetal.blogspot.com.br/ e a Sunset Metal Press - http://sunsetmetalpress.com/. Comercialmente falando, a rádio agora vai em busca de propagandas de entidades ligadas ao tipo de som que nos envolvemos. Essa busca não foi feita antes por mantermos essa paixão pelo que fazemos. A captação de recursos hoje vem apenas da venda das camisas da rádio.

Brave - Itú, SP - também tem suas músicas na QMWR.

Como você tem percebido o movimento do cenário de musica independente, nos dias atuais? Fale sobre o impacto disso na programação da radio.
Uma outra parceria da rádio se dá com alguns produtores, onde a rádio entra com sua divulgação, com seu apoio total aos seus eventos, tentando favorecer assim as bandas, ao público e aos produtores que enfrentam as diversas dificuldades para sua realização. Com essa união, foi possível notar a cena independente se movimentando de uma forma séria, apaixonada e querendo levar ao público algo melhor, mais profissional. Muitas bandas ao procurarem a rádio, falam dessa disposição (e necessidade) de se apresentarem ao vivo em outros estados.
E o público tem se surpreendido com as novas bandas nacionais, elas estão chamando a atenção de quem escuta. Muitos ficam surpresos (e não entendo o porque), quando se diz que é uma banda nacional que acabou de tocar. Elas estão de fato tomando o gosto e apoio do público, mas necessita também da sua presença em eventos, da aquisição de seus CDs, EPs, Demos...

Innocence Lost - Rio de Janeiro, na Quality Music Web Radio.

E shows? Como você percebe a movimentação das bandas na sua região? De que forma isso influencia a rádio?
Em relação aos shows, tem acontecido mais, ao meu ver. Os produtores têm apresentado novidades, incluindo atrativos que aumentem o público. Infelizmente ainda há muita pilantragem e amadorismo na organização dos shows. Sugiro que as bandas ajam de forma mais profissional quando contactadas para tocarem.
Independente disso, os shows estão aí e vejo a participação de quem apóia como algo vital para eles se perpetuarem e melhorarem. Os maiores problemas que são espaço e estrutura (som, divulgação, aparelhagem...) têm sido alvo de melhora. As bandas dão o melhor de si e pela qualidade, têm agradado, levando assim mais pessoas a comparecerem.
Certamente isso ainda é pouco, precisamos de mais espaços, de mais divulgação e da presença ainda maior do público. Mas quem participa, está se envolvendo e muito. A rádio além da divulgação dos eventos antes e depois, procura ir aos shows e carregar seus ouvintes, para que o conheçam ao vivo as novas bandas e fortalecimento delas seja real.

Unmasked Brains - Rio de Janeiro, também na programação da rádio.

Gostaria de deixar uma mensagem final?
A mensagem final que a rádio Quality Music deixa é que não há espaço para radicalismo ou divisões num movimento que é pura paixão. Há espaço para todos e a Quality Music se dispõe a levá-los ao conhecimento de um público maior. Apoiar a cena metálica nacional é dar continuidade ao nosso movimento de forma intensa, gerar mais CDs, shows e assim, continuarmos a bater cabeça. Obrigado ao blog Rio de Metal pelo espaço e oportunidade dada a Quality Music Web Radio.


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Agenda de shows Unmasked Brains

Banda Unmasked Brains - Blog Rio de Metal.

A banda Unmasked Brains divulga seus shows para este final de ano. Até o momento, estão marcadas suas participações no Rock in Ilha, na Ilha do Governador, em Caxias e em São Gonçalo.

Unmasked Brains - Rio de Metal. Divulgação Rock in Ilha.

Para o Rock in Ilha (09/11), na Lona Cultural Renato Russo (Cocotá - Praça Manuel Bandeira, S/Nº), está prevista uma hora de show para cada banda. Unmasked Brains apresentará uma nova música em seu setlist: Break my Will, que fará parte do álbum que está sendo produzido pela banda.

Rio de Metal - Lona Cultural Renato Russo. Divulgação Prefeitura.
A Lona Cultural Municipal Renato Russo, inaugurada em 2007,
promove espetáculos de música e teatro, além de diversas oficinas.
Contato: lonarenatorusso@gmail.com,tel. (21) 3363-8324.


Em Duque de Caxias, no True Festival (15/11), os UDs compartilharão o palco com mais 15 bandas, onde cada uma terá 40 minutos de apresentação. O festival será no Clube Lira de Ouro, um ponto de resistência cultural muito significativo no Município, desde 2006. O clube fica na Rua Sebastião de Oliveira, 72 – Centro.
 
Em São Gonçalo, no Clube Recreativo Trindade (8/12), Unmasked Brains subirá ao palco com as bandas AmnesiA, G~Noveva, Lacrau, Screams of Hate, Algoz e Ravok. O clube fica na Rua Ouro Preto nº 70, no bairro de mesmo nome. É o Hate Free Festival (http://www.hatefreefestival.com/), que está em sua segunda edição.

Confira o teaser do evento:


Unmasked Brains - Rio de Metal. Foto por Adriano Facuri

Para mais informações sobre os shows da banda, visite os canais do Unmasked Brains:

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Matéria colaborativa - Resenha do Dark Side Rock

O Rio de Metal orgulhosamente anuncia mais um colaborador para o blog: Vanderlei, da Quality Music Web Radio! Confiram a resenha abaixo,  do Dark Side Rock ou Metal Rock Fest 2


Organizado pelo veterano Marcelo e a carismática Rosana Reis, o evento realizado em Volta Redonda/RJ contou com as bandas: Terra 44 - Mademoiselle - Night Angels - Innocence Lost e Scatha, sendo as duas últimas do Rio de Janeiro. Havia eventos no mesmo dia e horário pela região, mas o público foi considerável, fiel e animado em recepcionar as bandas. Enquanto se ajustava o som, a galera se reunia para um bom bate papo, dividindo boas estórias, lembranças e ansiedade por mais shows.
Vanderlei com com a Cintia baixista do Scatha, com
Cynthia Tsay, baterista do Scatha e com a
Mari Torres, vocalista do Innocence Lost
 As pessoas que chegavam foram se acomodando e finalmente o Terra 44 abriu o evento, tendo em seu setlist um tributo ao AC/DC, ao qual a galera mandou ver no acompanhamento dos clássicos. Logo após veio o Mademoiselle, que deu um agito na galera com bons solos, boa presença vocal e não comprometeu. O Night Angels iniciou com um pequeno problema com a vocalista Rafaela, que parece ter sentido-se mal e teve uma queda no palco. a banda se recompôs logo, ficou tudo bem com a vocalista. Em seu repertório constavam clássicos melódicos como covers do Nightwish e outros, que fizeram alegria dos presentes. Gostaria de ver a banda em composições próprias, deve render bastante.
Terminado esse set, vieram as bandas que tanto me direcionaram ao evento.  A banda Innocence Lost estava apresentando a Volta Redonda e região o seu álbum, Human Reason. Empolgaram os presentes com sua qualidade de som, sua presença de palco fantástica e muita qualidade. Tenho o prazer da amizade da vocalista Mari, assim como dos outros integrantes que se mostraram muito receptivos. O som do Innocence Lost é calcado em bandas como Symphony X e afins, mas a banda destila seu material próprio e certamente, o CD deve ser conferido, assim como um show (estarão dia 04/11 em Barra do Piraí, no Metal Fest 7, no Barra Tenis Club).
Innocence Lost
 Fechando a noite, ou diria eu a madrugada, veio o Scatha, que já teve outras passagens por essa cidade do aço. Seu thrash energético e a intensidade com que se apresentam é sempre empolgante de se assistir. Gosto muito da qualidade musical de todas, mas fico sempre de olho na forma alucinada (hahaa já disse isso a ela) com que a baterisa Cynthia Tsay toca. O Scatha pode ser conferido também em seu CD "Keep thrashing!". Posso aformar que o pessoal ansiava por mais um pouco de cada banda, com apresentações mais longas para cada uma, mas com certeza, o evento encerrou-se sem nenhuma confusão e a esperança de que em breve, venha outro show como esse.


Por Vanderley - Quality Music Web Radio
http://qualitymusicwebradio.blogspot.com
https://www.facebook.com/QualityMusicWebRadio

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Outubro - Metal Anos 80 e Rattoween!

Confiram mais esses dois eventos do mês de outubro!

No dia 6/10, o Metal Brasil dos anos 80 retorna com toda a sua força. Quatro bandas que fizeram história se reúnem pela primeira vez sob a Lona de Realengo. São elas:
  • METALMORPHOSE - Lançando o disco novo Máquina dos Sentidos
  • STRESS - Celebrando os 30 anos do primeiro disco de heavy brazuca
  • CENTURIAS - Retornando aos palcos
  • SALÁRIO MINIMO - Voltando a se apresentar no Rio de Janeiro
Os ingressos estarão à venda no local, a R$20,00 para os 200 primeiros a comprar.



Conheça um pouco da história de cada uma delas:


METALMORPHOSE - veja também o post sobre a banda publicado pelo RM
No início dos anos 80, surgiu na Inglaterra uma nova geração de bandas de rock com um som mais pesado, letras contundentes e visual agressivo. Era a consolidação do termo Heavy Metal. A seriedade, disciplina e construção cirúrgica se contrapunham à forma livre do rock dos anos 70. Eram as camisetas pretas versus o paz e amor.
A história da banda seguiu, tendo gravado uma demo contendo músicas como "Maldição", "Rebeldia" e o hit dos shows "A minha droga é o Metal". Na fase seguinte, adotaram o hard rock glam das bandas californianas...
Em 2012, o Metalmorphose lançou seu excelente disco de inéditas "Máquina dos Sentidos" e excursionou pelo Brasil com o Stress, o Centurias e o Salário Mínimo, outros grandes nomes do Heavy Metal cantado em português.
A história continua. Vida longa ao Metal.

STRESS
O Stress é uma banda de heavy metal de origem na região amazônica,mais especificamente de Belém-PA. É considerada a primeira banda de heavy metal do Brasil.
Hoje, o heavy metal é conhecido em todo o Brasil. Clips são exibidos diariamente nas TVs a cabo, o som pesado é transmitido sem discriminação através das ondas de rádio, as revistas abrem espaço para os novos lançamentos, as grandes bandas in
ternacionais incluem nosso país em suas turnês para bater recordes de público, e a Internet mantém os fãs informados em tempo real, não deixando que novidade alguma fique em segredo.

CENTURIAS
O Centúrias foi formado em agosto de 1980, em São Paulo (SP), por Paulo Thomaz "Paulão" (bateria), Paulinho (guitarra), Eduardo Camargo (vocal), Cacá (baixo) e Guina (teclado), e, em pouco tempo, transformou-se em uma das bandas mais queridas do underground paulistano, com shows sempre concorridos e com alta dose de adrenalina e garra demonstrada por parte de seus integrantes. Com isso, conseguiu a façanha de estar presente em um dos primeiros registros fonográficos da cena nacional, a coletânea "SP Metal 1".

SALÁRIO MINIMO
No início dos anos 80 o mundo da música estava em constante transformação. Precisamente nos estilos de Rock e Heavy Metal, o mundo viu surgir bandas que jamais seriam esquecidas, como Iron Maiden, Metallica, Judas Priest, Led Zeppelin. Um novo estilo surgia na Inglaterra, o NWOBHM (New Wave Of British Heavy Metal). Representado por Saxon, Def Leppard, e a maior de todas: Iron Maiden. Enquanto isso no BRASIL, surgia SALÁRIO MINÍMO, uma das melhores bandas de heavy metal brasileira – a melhor em nossa opinião- uma banda de heavy metal/hard rock, formada em 1979 na cidade de São Paulo. Sua formação inicial trazia Plínio (vocal), “Beá” (bateria), William (guitarra) e “Magoo” (baixo). Tempos depois, ocorre a entrada de Junior Muzilli (guitarra).



A Rato no Rio produziu o evento Rattoween, sua versão do Halloween! Será dia 20 de outubro às 17h no Bangu Atlético Clube, na Av. Cônego Vasconcelos, 549, Bangu, Rio de Janeiro.
Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente por R$10. Na hora, serão vendidos por R$15,00, mas ficam por R$12,00 para quem apresentar o flyer. E quem for fantasiado paga só R$10,00 na hora!
Além de músicas autorais, serão feitos tributos a Black Sabbath, Iron Maiden, Deep Purple, Slipknot, Avenged Sevenfold, Pantera, Judas Priest, Covers de Chaves, Linkin Park, Dio, Rage Against The Machine e mais!


Confira algumas das bandas:
  • RECKONING HOUR (metalcore - autoral)
  • CELDON (new metal)
  • A KOMBI QUE PEGA CRIANÇAS (hardcore - autoral)
  • BLACK ACES (instrumental - autoral)
  • LOST RELIC (heavy metal tradicional)
  • NETOS DE DONA NEVES (hardcore/punk)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Matéria colaborativa - West Rock Zone 2012

É com muito prazer que publico esta primeira colaboração da Lygia Maranhão, colega e amiga, jornalista recém saída do forno. Ganhei da Mari Torres um ingresso VIP pro West Rock Zone, mas não podia ir de jeito nenhum. Mas sabe que foi bom? Olha o texto bacana que ela escreveu. Acho que eu não teria feito melhor...

Que noite!
Bolsa pronta, recomendações decoradas e o percurso anotado em um pedaço de papel amarelo que eu perdi. Assim começou minha jornada até ao West Rock Zone, 2012. Não que eu seja super fã do gênero musical, mas o convite de uma amiga me fez topar o desafio, desafio mesmo, pois estava indo sozinha. É, sou corajosa, eu sei.
Sabia mais ou menos como chegar ao local do show. Às 14:20 h, eu estava no metrô (a recomendação era para que eu fosse de ônibus), enfim, de metrô também chegaria lá... Assim esperava. Pois bem, depois de 23 estações, ainda precisei pegar uma van e depois um ônibus para alcançar a “terra prometida”.
Com essa minha mania de chegar cedo aos compromissos, aguardei alguns minutos até que a primeira banda subisse ao palco - Tamuya Trash Tribe; ótimo som, gostei muito da banda. Não sou conhecedora de bandas de Rock, estou bem longe disso. Me desculpem o comentário superficial, mas é como posso avaliar, só na base do “gostei” ou “não gostei”.


Cheguei por volta das 17:00h, o festival ainda estava tomando forma, aos pouco os fãs iam chegando e eu ia tirando fotos; andava de um lado para o outro, só observando a movimentação, na verdade eu queria mesmo era conversar com alguém; puxei assunto com um segurança, que confessou preferir um sambinha, a conversa rendeu algumas risadas. A segunda banda foi Scatha que em meio a cabelos esvoaçantes, também tocou muito, alias, que voz!


Até mais ou menos 21:40, outras bandas já tinham subido ao palco como Lástima e Khaos Inside e mais outras que mostraram seu talento e estava tudo correndo bem, achei o evento organizado. A noite prometia, mas infelizmente àquela hora, não cumpriu pra mim (foi o que eu pensei). Como tinha chegado cedo, estava cansada e por estar sozinha, desanimei de continuar no show, decidi ir embora; fui tentar a sorte e esperar o ônibus em frente ao sítio, só que do outro lado da calçada.


Vinte minutos depois e já de saco cheio de ficar em pé, percebi que chegaram três viaturas da PM e os policiais armados pararam em frente ao local, bem ao meu lado. Achei aquilo estranho, percebi que pessoas que estavam chegando àquela hora, não entravam, ficavam paradas do lado de fora, pareciam estar esperando alguma coisa, mas fiquei na minha, continuei lá, na esperança que ainda teria ônibus para eu voltar. De repente, vejo as pessoas que estavam no show saírem. Algumas revoltadas, falando alto e indignadas. Como sou curiosa, resolvi me aproximar para saber o que tinha acontecido.


- O Show foi cancelado, mandaram parar tudo! Foi o que ouvi de alguns.
Bom, a tragédia sempre une as pessoas, né?! Conheci algumas e o tempo foi passando e nada de ônibus. Por coincidência, conheci os integrantes da banda Red Front que fariam o show de abertura do Matanza. Aliás, devo elogiar a postura da banda que me impressionou. Apesar de terem vindo de longe, foram calmos e compreensivos com a situação.


Papo vai, papo vem, acabei voltando para o sítio. Conseguiram uma carona pra mim até a rodoviária, mas eu precisaria esperar até que o pessoal da produção terminasse de arrumar algumas coisas no local. Por vontade própria recolhi algumas cadeiras e mesas também, pra ajudar. Tive a oportunidade de conversar sobre o que tinha acontecido, ouvi a versão deles, mas não cabe a mim expor aqui o que foi dito, tampouco julgar o que deu errado, foi prejuízo para muita gente. Vi como isso tudo abalou as pessoas envolvidas. Realmente foi uma pena, mas acontece. Agora é questão de aprender com o que aconteceu.
Quando foi 03:00 da manhã, todos estavam exaustos, resolvemos dormir por ali mesmo e só voltar quando amanhecesse. Forramos o chão apenas com um toldo preto onde couberam eu mais 5 pessoas. Sem ter nada para nos cobrir, senti um frio do cão! Falando em cão... Tinha um no sítio ao lado que ficou o tempo todo latindo, sem contar o Funk que rolou por um bom tempo.
Bom, a minha querida amiga brincou comigo dizendo que eu voltaria para casa cheia de tatuagem e um piercing na língua. Na verdade voltei mesmo com uma baita dor nas costas. Vlw Sigried!
Mas acho que posso arriscar ir a um próximo evento, quem sabe um show do Red Front, mas isto será uma outra história.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Divulgando - Metal Busted! Fest

Para comemorar o primeiro ano do Metal Busted, web-programa hospedado no Youtube, foi organizado o Metal Busted Fest, que vai rolar dia 6/10 na Audio Rebel, Rio de Janeiro, Botafogo.


O grupo faz questão de compartilhar as felicidades e as conquistas realizadas durante este tempo, reconhecendo que todo trabalho, desde a produção à distribuição, é fruto de um esforço mútuo, da equipe, das bandas, dos produtores, do público, das famílias e de todos que colaboram para o programa continuar firme e forte na luta.
Se apresentarão as bandas Vingador, Vociferatus, Syren e Statik Majik, que fizeram parte das edições do programa e vem se destacando no cenário nacional.
O ingresso é vendido apenas na hora e custa R$10,00. Quem curtir a página do grupo (facebook.com/MetalBusted ) concorre a 10 ingressos!

Conheça as bandas que participarão do evento:

Conheça o canal no Youtube:
 http://www.youtube.com/user/MetalBusted

Contato:
metalbusted@gmail.com

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Innocence Lost - Entrevista sobre o EP Human Reason

Esta não é a primeira vez que escrevo sobre Innocence Lost. Já tinha publicado um post sobre eles e, claro, escutado as musicas que estavam disponíveis na época. Lembrava vagamente que tinha gostado, mas confesso que não tinha prestado muita atenção.

Recentemente, tive acesso  ao EP da banda, e desta vez ouvi com cuidado, uma vez que o objetivo era fazer uma resenha do álbum. E tenho que dizer: cara, que som!

Primeiro de tudo,  porque as composições são muito bem feitas. Segundo, porque a qualidade da gravação também é excelente.

Os integrantes da banda (Rodrigo Tardin - baixo, Aloysio Ventura -teclado, Mari Torres -vocal, Juan Carlos -guitarra  e Heron Matias - bateria) estão de muitos parabéns pelo excelente trabalho, assim como a galera do Pyro Z, estúdio utilizado para a gravação.

O álbum Human Reason é composto pelas faixas:
  •     Innocence Silence
  •     Human Reason
  •     Burning Empire
  •     Falling Down
  •     Nameless Hunter
Mari Torres - Innocence Lost
É importante destacar que não apenas as faixas estão bem gravadas. Ao vivo, pelo que pude ver nos vídeos disponibilizados no Youtube, as execuções fazem jus ao material gravado. Espero vê-los em um de seus shows agendados, para conferir pessoalmente.

Gostei muito do equilíbrio entre peso e melodia, da qualidade como um todo, em especial do vocal da Mari Torres. Conversando um pouco com ela, desvendei o mistério por trás de sua voz tão afinada, firme e suas frases longas: as técnicas de respiração adquiridas nas aulas de canto lírico, que teve no Conservatório de Música.


Aloysio Ventura - Innocence Lost
Para saber mais detalhes sobre a gravação do EP e da banda, de uma forma geral, conversei também com Aloysio Ventura, tecladista. Falamos sobre cuidados com a mixagem, dos equipamentos usados, da gravação da bateria, que quase sempre é parte mais complicada.

Aluguei o pobre Aloysio perguntando tanta coisa, mas acho que valeu a pena. A conversa rolou mais ou menos assim:

Aloysio Ventura: Estúdio: A gente gravou no Pyro Z Estúdio, que fica na Praça Seca, RJ. Ele foi mixado e masterizado pelo Murilo Pirozzi e a produção foi da banda, junto com o Romulo Pirozzi. As trilhas de Synth, eu gravei no meu homestudio e levei só pra mixar, me sinto mais confortável assim.
Sigried: Legal! Hoje em dia dá pra fazer bastante coisa em casa.
Aloysio Ventura: Eu quase não usei os sons dos meus teclados, a maioria foi VST.
Sigried: A Mari disse que a galera de lá ajudou na produção.
Aloysio Ventura: Uhum. Eles são nossos amigos e entendem a nossa sonoridade e proposta. Foi bem facil trabalhar com eles.
Sigried: A bateria foi programada?
Aloysio Ventura: Pelo fato da banda não ter muita grana para investir, e o CD ter saído todo do nosso bolso, a gente decidiu não gravar as bateras, o que barateou muito o trabalho. A gente captou todas as músicas em um ensaio, aí levou pra galera do Pyro Z. O Rômulo escreveu a batera em cima do que foi gravado no ensaio. Depois o nosso batera foi alguns dias pra lá pra dar os últimos retoques em lances de dinâmica dos tons e sonoridade dos instrumentos
Sigried: Legal! E quem participou da mixagem?
Aloysio Ventura: Eu, o Juan (guitarrista) e a Mari fomos a quase todas as sessões, e a banda toda foi no processo de mixagem. A gente participou bastante. Eles queriam deixar meu teclado muito baixo
Sigried: Heheheheh!!! Aí, tem que marcar presença, né? Onde já se viu, querer abaixar justo o teclado...
Aloysio Ventura: Senti um tom de ironia... Heehe!
Sigried: De forma alguma! Pela proposta de vcs, o teclado é importante.
Aloysio Ventura: Tem quem discorde. Hauhauah! Vamos aos instrumentos... O Juan, nosso guitarrista, usa Uma Ibanez toda modificada, com captadores Seymour Duncan Blackout e ferragens e ponte da Gotoh, e uma POD XT live. Também vai começar a usar um amplificador novo da ENGL, mas não sei ao certo o modelo. Ele está sempre pesquisando equipamentos novos, curte timbres mais modernos. O Rodrigo, nosso baixista usa um baixo Condor, bem simples. O Heron, nosso batera, tem uma Batera da Odery, feita por encomenda, toda customizada, com direito a dois bumbos de 22x19 e usa pratos da Sabian SA serie AX e HHX e uma condução da Zildjian Signature, do Neil Peart.
Sigried: Mas ele costuma levar a bateria toda pros shows?
Aloysio Ventura: Não, normalmente ele só leva a caixa, banco, pratos e pedal. Quando tocamos em eventos grandes, que temos tempo pra montar e passar som, ele leva. Isso aconteceu umas duas vezes nos últimos anos. Normalmente é tudo muito corrido.
Sigried: Hehe! Sei como é, pois tenho um baterista em casa... A dele também saiu pouquíssimas vezes do armário.
Aloysio Ventura: É bem complicado, fora que como os locais são pequenos e normalmente temos que montar e desmontar rápido, sempre danifica alguma coisa. Os cascos da batera dele são encerados, então não são muito resistentes a arranhados.
Sigried:  Uma flor de sombra...
E aí, ele me mandou a foto da preciosidade, que vocês podem conferir aqui:

Bateria Odery customizada com dois bumbos de 22x19 e pratos Sabian SA serie AX e HHX, condução da Zildjian Signature, Neil Peart.
Lindo setup de bateria!

Aloysio Ventura: Eu uso teclados da KORG, sempre fui fã dessa marca. Uso um KORG 01/w, um KORG X5D e um KORG Microstation, que eu controlo por um Kurzweil SP 76.






Aí, meus filhotes:
Teclados KORG: KORG 01/w, KORG X5D e KORG Microstation controlado por um Kurzweil SP 76

Sigried: Wow! Hehe! Lindos brinquedos! Quando vejo uma foto dessas, fico pensando por que não continuei as aulas de teclado...
Aloysio Ventura: Pô, eu comecei a tocar teclado por acaso.
Sigried: Como foi?
Aloysio Ventura: Eu tinha uma banda cover de Dream Theater, mas como vocalista, e queria montar uma banda com a Mari, pra tocar guitarra... Porque eu inicialmente só tocava guitarra. Aí começamos a organizar a coisa, ela me apresentou o novo namorado dela, que era guitarrista, mas que iria tocar teclado pra ajudar agente na banda, porque tava difícil de achar tecladista. Quando ele tocou minha guitarra, vi que ele era absurdamente melhor que eu, então disse: se alguém tem que aprender a tocar teclado, sou eu. Ele vai é continuar tocando guitarra. Aí comecei a estudar por mim e com a ajuda do tecladista da minha outra banda. Hoje em dia, prefiro tocar teclado, a guitarra ficou só por hobby... Acho muito bom, hoje tenho bem mais noção de teoria, as teclas te dão isso.
Sigried: Ia comentar isso com você. Faz diferença, saber teclado, piano. Parece que os instrumentos de teclas ajudam.
Aloysio Ventura: Acho que conhecer a dinâmica dos acordes e escalas a fundo em algum instrumento, faz diferença. No teclado/piano é mais fácil, porque as notas e acordes estão todos ali na sua cara. Acaba que a composição sai diferente se você faz num violão ou num teclado. Normalmente eu componho no teclado com um violão no colo, afinado em D que é a afinação que o Juan usa. Tento compor já pensando no que vai facilitar ele a compor riff com cordas soltas pra dar uma valorizada no peso.
Sigried: E tem alguma história engraçada pra contar? Às vezes acontece cada coisa durante as gravações...
Aloysio Ventura: Fatos engraçados, acho que não rolaram não. Só mesmo meu GPS que sempre me levava pra alguma favela... Ficou faltando alguma coisa?
Sigried: Acho que não. Mas fique à vontade se quiser contar mais algum detalhe. Adorei bater esse papo com você. Tanto você quanto a Mari são muito simpáticos.
Aloysio Ventura: Ah, valeu! 
Sigried: Quero assistir vocês no Calabouço em outubro. Boa noite!



Agenda de shows:
29/09 Dark Side Rock  Clube Umuarama - Rua 43, 155, Volta Redonda, RJ
21/10 Nallas Bar – Rua Robert Schuman (antiga rua 17) 193 Jardim América (próximo à praça central de Jardim América) tel 3346-3414 ou 9450-6048
28/10 Calabouço Heavy Bar, Tijuca.   

Para conhecer mais:
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